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Terror visto de outra faixa

É terrível.
A sobriedade da lança à procura do peito
Do amante das palavras. Eleito ao leito.

É trágico.
O os dentes mostrados pela moça que amo
Numa fotografia gasta. Insensatez da Física.

Devia parecer menos frágil.

Gosto de mim e, se não gostasse de mim não seria.
Há, contudo no meu eu características impróprias
Ao gosto da maioria. Detesto em mim a cegueira.

Ah! Mau caratismo... Por que me deturpas?
Por que, eu? Eu sou tão eu... Tão... Eu

Drama-auto-psicótico-iletrado-catedrático eu

Origem de minha originalidade. Isso que sou.

Apertado pelos combatentes, não caio
Sem antes me derrubarem. Inteiro
Desabo aos pés de quem me sangra e grito perdão
Porém, inanimado, nada ouvem.

Levado à vala dos comuns.
Há que ter-se justiça.
Passe para a hora da cova a hora da glória.

E a sabotagem aduterou-me.
Desfigurado. Num prisma de igual visão.
Ah! Como detesto em mim a miopia...

A fonte de meus teores são hoje teoria.

Submited by

quinta-feira, fevereiro 4, 2010 - 01:14

Poesia :

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robsondesouza

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Terror visto de outra faixa

Introspecção levada à vala dos comuns.

Bom texto!!!

:-)

imagem de MarneDulinski

Re: Terror visto de outra faixa

LINDÍSSIMO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Terror visto de outra faixa

Beleza pura!

Um abraço,
REF

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