CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Tudo
Tudo tão nefasto, tão profundo
Tão silencioso
Como o oceano a perder de vista
Tão trágico
Na alegria do cego perdido
Tudo escuro, tão surreal
Como o pássaro que voa na alvorada
De uma solidão qualquer
Tudo tão estranho, tão assustador
Como a estrela vermelha de uma bandeira
Que não tremula no vento leste
Daquela tristeza intrínseca
Tudo tão caótico, tão sério
Como o marinheiro olhando o imenso vazio
Do qual está prestes a desbravar
Sem saber se um dia retornará
Tudo tão alegre, tão feliz
Como o passear de um ancião
Ante a correria de uma criança
Em uma praça qualquer
Tudo tão encantador, tão fugaz
Como o sorriso da donzela
Que não descobriu o amor
E nem por ele foi amaldiçoado
Tudo tão perfeito, tão certo
Como a brisa da manhã
Depois de uma longa noite de agonia
Do jovem solitário
Tudo tão apaixonado, tão louco
Como o lobo na estepe
Espreitando a presa ao longe
Sem saber que está sendo vigiado
Tudo é tão sem noção na vida
Sem sentido algum
Que apago de minha memória
Tudo aquilo que me fez sofrer
Tudo faz sentido
Quando olhamos no espelho
E não conseguimos enxergar o horizonte
Que nunca, em tempo algum, existiu.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4242 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusão | A maior de todas as mentiras | 3 | 1.005 | 05/19/2022 - 17:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | De mãos dadas com a Morte | 3 | 957 | 05/18/2022 - 17:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Do pensamento | 3 | 1.348 | 05/17/2022 - 17:36 | Português | |
Poesia/Desilusão | O teu olhar | 3 | 1.109 | 05/16/2022 - 22:29 | Português | |
Poesia/Intervenção | Destruam essa arte | 3 | 1.918 | 05/16/2022 - 17:38 | Português | |
Poesia/Desilusão | Silenciosa sombra de solidão | 3 | 1.001 | 05/16/2022 - 11:38 | Português | |
Poesia/Amor | Saber entender, crescer e viver | 3 | 2.328 | 05/13/2022 - 18:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Cantem as canções que não escrevi | 3 | 3.000 | 05/12/2022 - 21:56 | Português | |
Poesia/Tristeza | Alma em suplício | 3 | 949 | 05/11/2022 - 22:12 | Português | |
Poesia/Meditação | Feliz com sua presença | 3 | 1.335 | 05/11/2022 - 17:42 | Português | |
Poesia/Desilusão | Insensatez | 3 | 1.048 | 05/10/2022 - 17:37 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Eu navegarei | 3 | 1.572 | 05/09/2022 - 22:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Fantasmas de um tempo passado | 3 | 1.793 | 05/09/2022 - 12:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | Mãe, o maior amor que pode existir | 3 | 3.784 | 05/08/2022 - 19:33 | Português | |
Poesia/Dedicado | Mãe - Eu canto a ti o amor! | 3 | 1.462 | 05/06/2022 - 22:57 | Português | |
Poesia/Meditação | Dias melhores virão | 3 | 2.102 | 05/06/2022 - 18:01 | Português | |
Poesia/Meditação | A impossibilidade física da morte na mente de alguém que está vivo | 3 | 2.028 | 05/05/2022 - 18:11 | Português | |
Poesia/Meditação | O peso do mundo | 3 | 2.939 | 05/04/2022 - 22:02 | Português | |
Poesia/Meditação | E se não estiver tudo bem? | 3 | 2.103 | 05/04/2022 - 17:45 | Português | |
Poesia/Amor | Inimaginável | 3 | 1.448 | 05/03/2022 - 17:34 | Português | |
Poesia/Tristeza | Querida solidão | 3 | 1.732 | 05/02/2022 - 17:29 | Português | |
Poesia/Intervenção | Não lastimo o próximo perigo | 3 | 3.372 | 05/02/2022 - 11:41 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Palavras apenas não servem | 3 | 1.306 | 04/30/2022 - 20:59 | Português | |
Poesia/Fantasia | Enquanto dormia | 3 | 2.649 | 04/29/2022 - 22:56 | Português | |
Poesia/Meditação | Resta um poeta morto! | 3 | 504 | 04/28/2022 - 19:45 | Português |
Add comment