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Um sol de meias-luas
Na selva densa da minha solidão
Vejo-me nua, sem eira nem beira
Sou ilha deserta, mas mulher inteira
Submersa nas águas da desilusão
Soletro nomes que me vêm à mente
Na busca constante da identidade
Contra a amnésia procuro a verdade
Esqueci o passado vivo no presente
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Visto de alvoradas e versos de amor
Em mim um sol de meias-luas
Quem sabe o meu nome não é Leonor?
Um soneto que responde ao repto que me foi lançado pelo Marne Dulinski
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
Portugal
nandaesteves@sapo.pt
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Poesia :
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Comentários
Re: Um sol de meias-luas
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Muito bonito, adorei ler este teu poema teu muito encanto e beleza neste sol de meias-luas.
Um beijinho grande
Melo
Re: Um sol de meias-luas
LINDO SONETO, QUE GOSTEI MUITO!
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Visto de alvoradas e versos de amor
Em mim um sol de meias-luas
Quem sabe o meu nome não é Leonor?
Meus parabéns, e por qualquer deslize meu, peço perdão!
Marne
Re: Um sol de meias-luas
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Ai Nanda, sempre seremos...Lançadas nos sonhos e devaneios sem fim, sem certidão de nascimento, isso nos faz um pouco mágicos...Não achas? Beijos no coração
Re: Um sol de meias-luas
Nanda
Um lindo soneto cantado a um amigo:
"Na selva densa da minha solidão
Vejo-me nua, sem eira nem beira
Sou ilha deserta, mas mulher inteira
Submersa nas águas da desilusão"
...e, e ai de mim se não fosse a poesia!
Beijinho
:-)