CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Um sol de meias-luas
Na selva densa da minha solidão
Vejo-me nua, sem eira nem beira
Sou ilha deserta, mas mulher inteira
Submersa nas águas da desilusão
Soletro nomes que me vêm à mente
Na busca constante da identidade
Contra a amnésia procuro a verdade
Esqueci o passado vivo no presente
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Visto de alvoradas e versos de amor
Em mim um sol de meias-luas
Quem sabe o meu nome não é Leonor?
Um soneto que responde ao repto que me foi lançado pelo Marne Dulinski
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
Portugal
nandaesteves@sapo.pt
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 681 leituras
Add comment
other contents of Nanda
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Nasci para amar | 1 | 869 | 05/24/2010 - 21:24 | Português | |
Poesia/Geral | Sóbria de mim | 5 | 592 | 05/26/2010 - 15:09 | Português | |
Poesia/Amizade | Isto...Nem sequer é um poema! | 3 | 802 | 05/31/2010 - 16:13 | Português | |
Poesia/Tristeza | grito infante | 4 | 634 | 06/02/2010 - 18:14 | Português | |
Poesia/Comédia | Sete palmos debaixo da terra | 7 | 1.034 | 06/03/2010 - 15:52 | Português | |
Poesia/Amor | Esta sou eu no meu melhor! | 3 | 527 | 06/06/2010 - 06:49 | Português | |
Poesia/Tristeza | Conforme e consoante | 5 | 672 | 06/07/2010 - 19:43 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Guardar Segredo | 3 | 995 | 06/08/2010 - 21:08 | Português | |
Poesia/Geral | Eclusa de mim | 2 | 1.197 | 06/08/2010 - 22:16 | Português | |
Poesia/Aforismo | Não me queiras tirar de letra! | 3 | 643 | 06/11/2010 - 04:25 | Português | |
Poesia/Amor | Amplexo jeito de amar | 4 | 1.083 | 06/13/2010 - 12:59 | Português | |
Poesia/Geral | Cegueira da alma | 5 | 547 | 06/15/2010 - 21:09 | Português | |
Poesia/Geral | É o que vale! | 5 | 963 | 06/15/2010 - 22:27 | Português | |
Poesia/Soneto | Sonho de amor imperfeito | 4 | 1.079 | 06/18/2010 - 07:58 | Português | |
Poesia/Dedicado | Exaltam-se as quinas | 0 | 950 | 06/22/2010 - 18:07 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Coisas dos meus olhos d´água | 8 | 1.811 | 06/26/2010 - 22:32 | Português | |
Poesia/Alegria | Hoje, deu-me para assobiar | 3 | 655 | 06/28/2010 - 23:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Conversas com o meu umbigo | 3 | 452 | 06/30/2010 - 22:04 | Português | |
Poesia/Geral | Nesta redoma | 4 | 886 | 07/06/2010 - 14:45 | Português | |
Poesia/Meditação | Sexto sentido | 3 | 602 | 07/06/2010 - 14:48 | Português | |
Poesia/Amor | Não esperes! | 0 | 769 | 07/07/2010 - 13:37 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Só comigo | 1 | 816 | 07/07/2010 - 17:05 | Português | |
Poesia/Geral | Soneto à deriva | 1 | 572 | 07/10/2010 - 15:07 | Português | |
Prosas/Outros | DIDI | 2 | 853 | 07/15/2010 - 12:12 | Português | |
Poesia/Aforismo | De quem é a culpa? | 3 | 691 | 07/18/2010 - 13:24 | Português |
Comentários
Re: Um sol de meias-luas
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Muito bonito, adorei ler este teu poema teu muito encanto e beleza neste sol de meias-luas.
Um beijinho grande
Melo
Re: Um sol de meias-luas
LINDO SONETO, QUE GOSTEI MUITO!
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Visto de alvoradas e versos de amor
Em mim um sol de meias-luas
Quem sabe o meu nome não é Leonor?
Meus parabéns, e por qualquer deslize meu, peço perdão!
Marne
Re: Um sol de meias-luas
Vagueio sem memórias até me encontrar
Que espécie serei, mulher sem idade?
Ou poeta que vive sempre a sonhar?
Ai Nanda, sempre seremos...Lançadas nos sonhos e devaneios sem fim, sem certidão de nascimento, isso nos faz um pouco mágicos...Não achas? Beijos no coração
Re: Um sol de meias-luas
Nanda
Um lindo soneto cantado a um amigo:
"Na selva densa da minha solidão
Vejo-me nua, sem eira nem beira
Sou ilha deserta, mas mulher inteira
Submersa nas águas da desilusão"
...e, e ai de mim se não fosse a poesia!
Beijinho
:-)