CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Renascer na poética do ser
Um acaloramento me invade, apesar do rendilhado do vestido. Também a natureza se enfeita de rendas como véus esvoaçantes associando-se ao baile das vindimas; aos olhares cúmplices quando dedos pegajosos do suco que larga o cacho cortado apressadamente, se tocam e os sorrisos se soltam em faces vermelhas de verão; às coreografias espontâneas que se teatralizam em cenários naturais se decido sentar-me na plateia do meu ser; aos musicais que surgem em improvisos como em canto de desgarrada, inigualáveis, porque a banda nunca será a mesma…
Como baila este dia outonal respondendo ao desafio de um sol que se pintou de um amarelo indefinido, diluindo o acinzentado de um céu que queria fazer morada, pincelando-o de azuis luminosos onde sobressaem continentes de nuvens branco pureza…
Como me sonho em dias assim, mergulhando nas calmas águas do rio do meu sorriso. No fundo, espelhado está o mundo maravilhoso do meu sentir. Os momentos deste enamoramento. O namoro que faço acontecer. O suspiro profundo desta comunhão que deixo perpetuado nas palavras tatuadas no poema que não escrevi…
Guardo-o e declamo-o, inaudível, para mim. Em dias assim, sem idade, de eterna jovialidade. E é nesta juventude poética que renasço, elixir milagroso que eclipsa qualquer marca temporal…
Odete Ferreira, 06-10-2013
Foto em http://portate-mal.blogspot.pt/
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2253 leituras
Add comment
other contents of Odete Ferreira
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Semeio-me de Natal | 0 | 2.414 | 12/22/2014 - 23:14 | Português | |
Poesia/Meditação | Beleza horizontal | 0 | 2.462 | 12/05/2014 - 19:07 | Português | |
Poesia/Geral | Tens o milagre na mão | 0 | 1.191 | 11/17/2014 - 01:27 | Português | |
Poesia/Dedicado | E eu seguia-te | 0 | 1.401 | 11/08/2014 - 16:06 | Português | |
Poesia/Soneto | Resgate | 0 | 2.099 | 11/03/2014 - 00:47 | Português | |
Poesia/Tristeza | Vazios | 0 | 2.153 | 10/21/2014 - 15:01 | Português | |
Poesia/Geral | Versos molhados | 0 | 1.062 | 10/08/2014 - 23:52 | Português | |
Poesia/Fantasia | Da vida extraímos sinfonia | 0 | 1.382 | 10/02/2014 - 23:57 | Português | |
Poesia/Geral | Faltou arrojo a este outono | 0 | 1.891 | 09/24/2014 - 23:36 | Português | |
Poesia/Amor | O que o abraço não disse | 2 | 1.318 | 09/09/2014 - 13:59 | Português | |
Poesia/Geral | Basta um olhar desperto | 2 | 1.496 | 07/27/2014 - 23:11 | Português | |
Poesia/Intervenção | Tragicomédia de um verão português | 0 | 1.275 | 06/26/2014 - 23:37 | Português | |
Poesia/Fantasia | E sorri à madrugada | 0 | 1.251 | 06/22/2014 - 21:50 | Português | |
Poesia/Intervenção | E da boca caem palavras azedas | 2 | 1.515 | 06/18/2014 - 18:46 | Português | |
Prosas/Outros | Crónica de um hoje | 2 | 2.805 | 06/07/2014 - 18:15 | Português | |
Poesia/Intervenção | Ventos de Maio | 2 | 1.003 | 06/07/2014 - 18:11 | Português | |
Poesia/Meditação | Todo o espaço é um não tempo | 2 | 1.258 | 05/26/2014 - 22:27 | Português | |
Poesia/Geral | Viajante do mundo | 0 | 2.026 | 05/15/2014 - 00:30 | Português | |
Poesia/Geral | Sorrio-te criança poesia | 0 | 1.183 | 04/06/2014 - 00:21 | Português | |
Poesia/Dedicado | Para lá do palco | 0 | 1.019 | 03/27/2014 - 22:53 | Português | |
Poesia/Dedicado | Memorial I | 0 | 1.063 | 03/20/2014 - 00:10 | Português | |
Poesia/Dedicado | Mulher, emotiva sedução | 0 | 1.084 | 03/08/2014 - 15:52 | Português | |
Poesia/Soneto | A uma ausência não querida | 0 | 1.379 | 03/02/2014 - 00:10 | Português | |
Poesia/Fantasia | Arco-íris, miragem de ti | 0 | 1.283 | 02/19/2014 - 16:15 | Português | |
Poesia/Desilusão | Hoje estou magoada | 0 | 918 | 02/09/2014 - 20:19 | Português |
Comentários
Para deborabenvenuti
Muito obg, Débora, pelo gentil comentário...
É,sem sensibilidade, as palavras não fluem, ficam aprisionadas logo à nascença...
BJO :)
Renascer na Poética do Ser
Adorei sua escrita. Parabéns! A leveza do conto me leva a imaginar a sensibilidade do seu ser.