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Vazios
Espaços transparentes nos olhos – vazios.
Sensações angustiantes nos corpos – vazios.
Tempos indiferentes nas horas – vazias.
Sentidos errantes nas mentes – vazias.
Sem chão,
sem caminho,
sem companhia…
Palpável é o vazio
da emoção,
do carinho,
da invernia.
É o olhar que percebo na tua cercania,
nas charnecas lodosas,
nas águas que se agitam gulosas,
soando a elogio fúnebre,
que te entendo, solidão,
perdida na multidão lúgubre.
Puro estado liquefeito,
centrifugado na solidão da insensibilidade.
Ar irrespirável e rarefeito,
como leprosa, esfumou-se a solidariedade.
O gesto chega sempre atrasado.
O doente já bem debilitado,
do desafeto expirado
não percebe que a hora havia chegado.
Há tanta enfermidade
enconchada no vazio
da suposta humanidade…
OF- 15-10-14
Obra de Edvard Munch (em http://portate-mal.blogspot.pt/ )
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