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Impressões

Vou lhes contar um sonho no acordar da noite pela manhã

O seminário era coberto de estátuas mortas num sofrimento sem igual,
Pedia-me ajuda sim!
Suplicava pelo meu amparo
Gritava e berrava para libertar-se do estático paralítico cárcere
Eu jamais as libertarei...

Jogo-me convulsivamente ao chão e ao gelo

Não obstante a varanda conselheira com chamariz de vento
Torna-se, transfigura-se num beco sujo na limpeza da consciência.

Do beco eu vim do beco me vou

A monstruosa dama dentro de minha coluna
Apunhala-me com alfinetes anjos dançando...
Com mãos em velas que trazem um espírito a cada pingar de parafina
Quão fina
Quão revoltosa

Existe um caminho
Uma autopista fantasma na liga
Que nos ligam ao fim de alguma viagem

Escondido casebre na paisagem do dia em meio ao dia
Em meio ao invisível que era treva
E ainda é treva!
Como num assoprar no bocal da garrafa

Aquele vaso fétido expressa algum mistério
No examinar
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Ao velar por

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 19:17

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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