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Sociedade Morta
Escondia-me atrás dos meus medos confusos e absurdos,
Eles eram “o meu escudo de coragem”. Só que sempre fui tão pobre,
Tão covarde e incapaz de pular para fora de sua proteção!
Nunca esgrimi a espada da bravura,
Nunca fui o guerreiro que perdeu o medo
Para achar no reflexo a valentia.
Hoje, estas antigas ferramentas de sentimentos estão podres,
Que ao largo alargo-me na excelsa criatura do devir.
Estou tão louco que minha boca não se cala,
Tudo que era tornou-se um calo
Que me sufoca a ponto de olhar para as pessoas
Neste tabuleiro de xadrez chamado mundo
E pular para fora do planeta até cair
No fundo do infinito.
Estamos presos nesta fétida bastilha.
Escutem os meus gritos!
A religião não passa de uma notícia!
Guilhotinados estamos na guilhotina da interpretação
E da influência dos que nunca estiveram num passado
Realmente distante para dizer o que é verdadeiro.
Todos achamos-nos a um fio da loucura,
Porém, quando rompemos este fio
Tornamo-nos loucos – para nós normais.
Aqueles que pensam serem deuses da lei
São apenas escravos da lei.
Somos frutos de uma criação medíocre.
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