CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Selo de poesia
Vigília prismática antevê marés risos à tona
Enjôos maceram feições da carne Gibraltar
Um gesto bávaro ao largo
Cospe o ceifar dum pulso adulto nas trevas da infância
Olhos peninsulares e ouros perdidos,
Células resplandecentes quebram hereditários traços
Foste o titânio derretido no forno do sensível
Na caloria inocente do toque e da brandura
Moles palavras que olham
Luzes embrenhadas em oculta negra caverna
És a luz que murmura vossas vertigens meteóricas
Ao solo dois joelhos
Compassam quadris.
No movido corpo em esse,
Rodeiam anjos vivos na maldade humana
Como vidas paralelas
Em planos opostos
Ou encaradas sentidas,
Não ouvidas, na sonolência da prisão do plano.
Rasga pano então há dor
Sentir até por
E por saber por
Não piora
Não fala
Não mata o que não é vida
Porque vida não mata o que não é morte
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1219 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Soma de poemas | 5 | 2.615 | 02/27/2018 - 11:09 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.997 | 12/03/2012 - 23:35 | Português | |
Poesia/Geral | Condado vermelho | 0 | 3.468 | 11/30/2012 - 21:57 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 2.515 | 11/23/2012 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Dores ao relento | 0 | 2.763 | 11/13/2012 - 20:05 | Português | |
Poesia/Geral | Memórias do norte | 1 | 1.934 | 11/10/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Geral | De vez tez cromo que espeta | 0 | 2.974 | 11/05/2012 - 14:01 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 2.402 | 10/29/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Geral | Corcovas nas ruas | 0 | 2.822 | 10/22/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Geral | Mademouselle | 0 | 2.121 | 10/08/2012 - 14:56 | Português | |
Poesia/Geral | Semblantes do ontem | 0 | 2.128 | 10/04/2012 - 01:29 | Português | |
Poesia/Geral | Extravio de si | 0 | 2.844 | 09/25/2012 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | Soprosos Mitos | 0 | 3.385 | 09/17/2012 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | La boheme | 0 | 3.153 | 09/10/2012 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | Mar da virgindade | 2 | 2.268 | 08/27/2012 - 15:26 | Português | |
Poesia/Geral | Gatos-de-algália | 0 | 3.114 | 07/30/2012 - 15:16 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios | 2 | 2.405 | 07/23/2012 - 00:48 | Português | |
Poesia/Geral | Vales do céu | 0 | 2.313 | 07/10/2012 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | Ana acorda | 1 | 2.659 | 06/28/2012 - 16:05 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 2.453 | 06/19/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Geral | Um sonho que se despe pela noite | 0 | 2.612 | 06/11/2012 - 13:11 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 3.011 | 05/29/2012 - 17:54 | Português | |
Poesia/Geral | Rodapés de Basiléia | 1 | 2.460 | 05/24/2012 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | As luzes falsas da noite | 0 | 2.803 | 05/14/2012 - 01:08 | Português | |
Poesia/Geral | Noites com Caína | 0 | 2.287 | 04/24/2012 - 15:19 | Português |
Comentários
Re: Selo de poesia
Foste o titânio derretido no forno do sensível
Na caloria inocente do toque e da brandura...
Fantástico!!!
Os teus poemas são sempre extremos!!!
:-)
Re: Selo de poesia
Os teus poemas, ora alcançam a dureza granítica das terras de onde venho; (Nasci nas terras altas, e nas serras o granito sobressai, a par de uma grandeza enorme, quase a tocar o céu de onde se avista o rio), ora ganham esta suvidade estática de um momento meu em que te leio.
Uma nova vida nasce em mim, através das tuas palavras, pela força com que as imprimes.
Sela-se uma forte ligação que desconheço, mas que me sabe bem
Beijo para ti
Matilde D'ônix
Re: Selo de poesia
A morte em vida a vida na morte, talvez não se separam, sejam uma coisa só... apenas com ângulos diferentes. Foi o que peguei de tuas palavras para mim.
E deste poema não existem tons mais belos que estes: Olhos peninsulares e ouros perdidos.
Cumprimentos, Anita
Re: Selo de poesia
Cativou-me sobremaneira a profundidade do seu poema.
Gostei muito.
Destacaria...
Ao solo dois joelhos
Compassam quadris.
No movido corpo em esse,
Rodeiam anjos vivos na maldade humana
Como vidas paralelas
Em planos opostos
Ou encaradas sentidas,
Não ouvidas, na sonolência da prisão do plano.
Vóny Ferreira
Re: Selo de poesia
Alcantra
Sentir até por
E por saber por
Não piora
Não fala
Não mata o que não é vida
Porque vida não mata o que não é morte
Um misto de vertigens em murmúrio ....
Bom poema, bem selado poeticamente!
Abraço-luz
mm