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Triste aperto de mãos
Beijos em bocas contorcidas
Dos trinta minutos endurecidos
Devido o perfume que duvido
Ter existido na realidade contrastante
De meus irreais contrastes olhares.
São melodias em melancolias
No enrijecido caroço de pensamentos.
As batidas de corações são escuras
Atmosferas girantes circulares
Dentro de pés, dentro de botas caminhantes
Aterrissadas em paralelepípedos soltos.
Meu espírito veste fotografias mudas
Que aguardam minha mudança.
Olho-me com olhos fechados
Em contornos rabiscados
No preto e branco cérebro tímido.
Apertada mão trêmula seca velha
De saudações pesadas
Dirigidas ao longo pulsar de veias
Desritmado coração
Tremulando meus anos porvindouros
Minhas mãos anciãs apertam minhas mãos de ânsias
Num cumprimento de meus trazidos anos.
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Poesia :
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Comentários
Re: Triste aperto de mãos
Um olhar de olhos fechados que me deliciou ler!!!
Gosto muito deste estilo!!!
:-)
Re: Triste aperto de mãos
Belíssima poesia.
Muito bom
Abraço
Re: Triste aperto de mãos
As batidas de corações são escuras
Atmosferas girantes circulares
Dentro de pés, dentro de botas caminhantes
Aterrissadas em paralelepípedos soltos.
Isto é muito belo Alcantra, inspiração dum grande poeta.
O contraste de interiores vivos com ligações ao exterior soltos... aperto de corações...
Abraço.
Vitor.
Re: Triste aperto de mãos
Oi Alcantra,
Gosto muito das tuas construções poéticas e ressalto:"Meu espírito veste fotografias mudas que aguardam minha mudança."
Belo poema!
Abraço
:-) Suzete Brainer.
Re: Triste aperto de mãos
Gostei muito de ler Alcantra, como sempre.
Abraço.