A uma poetisa
Paulo Monteiro
Quando te escuto ou vejo me parece
conhecer-te, querida, há tanto tempo
que até nos vejo lentos de mãos dadas
passeando entre vergéis no Antigo Egito.
Depois eu te contemplo inda mais bela
colhendo as uvas mansas de Salém
e me imagino o próprio Salomão
para ofertar-te um reino em minha lira!
Mas como não sou rei, nem sou poeta,
se não posso ofertar-te o que mereces
deixa ao menos que eu viva o meu exílio.
Deixa fugir de ti, curvado ao peso
deste amor que me torna inda menor,
com medo de perder-me nos teus braços.
Submited by
Sunday, February 8, 2009 - 22:05
Poesia :
- Login to post comments
- 790 reads
Add comment
Login to post comments
Comments
Re: A uma poetisa
Um poema bem escrito, gostei!!! :-)
Re: A uma poetisa
Paulo que soneto belo, lindo, singelo, que sorte essa poetiza tem, quizerá eu um dia encontrantar um amor assim... parabens a você pelo divino soneto e aplausos a sua ninfa inspiradora... que me fez sonhar uns minutos com tao linda dedicatoria poetica...
Simplismente encantador
Beijos....
Re: A uma poetisa
prezada keila
esse soneto fala por si mesmo
os amores proibidos
ainda que platônicos
são inspiradores
um grande fraterno e agradecido abraço do
paulo monteiro