(Des)encontros
Que olhares desfigurados,
Que vida débil e desamparada
Caminhos incertos de uma alma desolada
Afinidades de gestos afortunados.
Erros, de um erro passado
Promessas de um futuro antecipado
Versos de ambiguidade
Onde permanece a saudade.
Tu, ser obstinado
De doçura amarga implacável
De direitos e fraqueza admirável,
Comigo partilhaste o espaço desaforado.
Da tua triste ironia
Capto a essência da verdade
De dois mundos fora de sintonia
Onde vislumbro tremenda e fútil falsidade.
Num abraço apertado,
Nunca antes realizado
Levo-te de maneira inconsciente
Perco-te de maneira ciente...
Não te espero, não te chamo,
Nesta minha rebelde solidão
Falsamente te amo
Verdadeiramente tens minha gratidão.
Submited by
Sunday, October 23, 2011 - 23:23
Poesia :
- Login to post comments
- 338 reads
other contents of Dinarte
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Acrostic | Mentiras | 0 | 334 | 10/23/2011 - 23:27 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | Olhar | 0 | 307 | 10/23/2011 - 23:25 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | (Des)encontros | 0 | 338 | 10/23/2011 - 23:23 | Portuguese |
Add comment