Gélida ilusão de Ti
Frio é o vidro onde encosto a face
O frio recorda-te
Gélidas gotas escorrem
ofuscam a verdade
Não importa
nas vezes que pus minha mão sobre a tua
ilusão sobreposta
que me sabe bem...
Transparente farsa de sons agudos
como distorcidas melodias
tocadas por sons mudos
apaga-se a imagem das mãos
não me lembro...
gelada não sinto nada
as gotas no vidro que se desenham
fazem-me lembrar
a saudade do prometido abraço.
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Friday, December 2, 2011 - 03:45
Poesia :
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Comments
Minha querida, amiga, Borboleta,
Minha querida, amiga, Borboleta,
mais um poema em toda a sua plena excelência, no te dizeres em versos, por entre as gélidas gotas de água, na pústula dos vidros. Gostei de te ler e de te visitar.
Querida, gostaria de te convidar, a seu tempo,
que entrasses na minha página, para ler este meu poema: NÃO FUI SENÃO UMA CRIANÇA... Obrigado!
Beijinhos mil.
Jorge Humberto
tens sempre palavras muito
tens sempre palavras muito queridas para com a minha
poesia.
obrigado, por me leres e gostares.
Beijo
Gélida Ilusão de Ti
É um poema que traduz um sentimento de conformada desilusão,do que restou de um amor - que ficou numa saudade, daquilo que podia ter sido e não foi. É a fantasia que o poeta cria enquanto procura beleza em tudo em que alcança, naquilo que julga ver pelo prisma da percepção dos seus sentimentos. É por isso que é poeta -, ele está acima do real, ele vive noutro mundo, ele vive no éden da poesia! Gostei bastante e também do comentário da Sofia. Parabéns!
A desilusão sempre se acaba
A desilusão sempre se acaba por conformar
Como a saudade mesmo que desiludida relembra
Sem fantasia não havia poesia.
Obrigado pelas tuas palavras,
Gostei de te ver aqui.
Beijo
Poesia para
Teu nome que já é poesia merecia. Te add
que exagero...lol beijo
que exagero...lol
beijo
Frio... frio... frio...
Olá linda.
Frio, gelado, triste.
Ainda e sempre o frio. Como a face contra a face que aparentemente parecia quente, mas não era mais que um cubo de gelo. O frio recorda quem magoa. E a verdade é que a ilusão foi o caminho mais uniforme, a verdade uma encosta íngreme da qual nem te apercebias, tal era o fascínio e a certeza.
Eram as mãos sobrepostas, uma espécie de conforto que acalmava a alma e o coração. Mas era a maquiavélica máscara, um grito, palavras doces que não passavam de neve sangrando na pele, sons silenciosos e pouco mais.
Mas é como se as linhas das mãos se apagassem com uma borracha. Como se os traços de um lápis que desenhava um conto de fadas tivesse sido vandalizado pela impureza dos sentimentos.
A saudade… o prometido abraço que não chega na eternidade. Nem um beijo, nem um gesto, nem a luz. Apenas a escura desilusão, que gela, que faz doer, que mesmo de olhos abertos mostra o lado mais “bravo” da bruma.
Beijo grande em ti*
rainbowsky
A saudade sempre é
A saudade sempre é frio,
Como tu dizes,
o prometido abraço que não chega na eternidade
obrigada, por estares e pela foto!
Gostei muito!
Beijo grande
Devo confessar-te que a
Devo confessar-te que a saudade, é um tema recorrente,nos meus pensamentos ultimos.
É um sentimento tão rico e amplo que me fascina a ideia de um retiro apenas para a pensar, sentir e expressar.
Mas estou muito tentado em acreditar que este teu poema (triste como só tu, "inacreditávelmente", cantas a tristeza), toca no centro da questão: Imcumpridas promessas, tempos superficialmente vividos que se tornam gelo. Por isso se preservam e nos são irremediávelmente servidos como saudade, com a frieza de uma vingança e com a tristeza de um tempo irrecuperável...
Como diria a Poetisa... Gostei muito, muito mesmo.. :))
.
Com beijos, para que não me arrependa, nunca, de não os ter mandado...
Rui
o tempo sempre preserva na
o tempo sempre preserva na memória
como gelo...
saudade é memória.
obrigada,pelas tuas palavras e por estares.
beijo