Dezembro, e não setembro

Águas rasas não se cruzam
Pombas brancas não voam mais
Símbolos da paz
Riem das asas
Não entendem

Pedras se molham na correnteza
O sol vem para algumas
E nem todas são secas na certeza
Árvores dão as sombras
Para quem molhado ficará
E, quaisquer ações pelas quais zombas
Essa amar a ti não irá

O ponto de vista de quem olha por outros olhos
Mostra a quem tenta nada preso a terra ou inventa
Mas solto e seguro pelo ar
Bem como árvores que levantam o chão
Com as raízes
Penduram-se aos céus e não ao contrário
Amores também se dividem em dois
Como familiares sobre seus tetos
Ou orgias ao chão
Pelos quais lhe dão

Direitos e falas doces aos ouvidos
Sabores agridoces de desejos não percebidos
Entrelaçando-se por entre peles e cabelos
De seus ídolos
Eu vi danças e quis transformá-las em viagem no tempo
Eu vi nuvens e logo aclamei pela chuva
O amor não me tocou quando eu caminhava pelo setembro
Murmuro cantava à singela floresta viúva
Verbos principais embalavam os protagonistas
Olhos por verem a primeira cena de amor do dia
Riam e sentiam-se realizados, pudera...
Não eram tão egoístas
Riam e se calavam, brincavam e vos
Desafiaram para quem riam

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Thursday, July 26, 2012 - 13:31

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