Anda alguem a desacertar o relogio do mundo parte 2
Esta parte estava guardado no computador de uma amiga. Depois a história continuo com o inspector Vicente.
A mulher que foi encontrada com sémen nos olhos parte 2
Estamos parados, parece que os acontecimentos andam ao nosso lado e são como árvores numa viagem de comboio. Chegamos á poucos dias a esta rua, pouco do que sabemos nos foi contado pela Dona Alzira a mulher da fruta. - Vou sair – Onde vais? - Tomar um copo. - Disseste que ias deixar de beber. - Vou beber um pouco de ambiente, não me irei embriagar, depois trago um filme. Queres vir? - Vou organizar umas coisas, não fiques muito tarde. O café estava cheio de barulho, de corpos a suar e parece que os copos se enchiam da gota do suor dos copos que ali chegavam em desejo e em desalento. Acenei ao empregado, reparei no sorriso que me fazia por trás das costas. Enquanto não me trazia a cerveja dirigi-me á casa de banho, nas paredes havia números de telefone, mensagens curtas, vocabulário para todos os gostos e gramática de fazer descer as calças. " Empresário do norte deseja sexo com construtor civil" se gostas de sexo oral e tens mais de vinte anos... depois voltei ao meu lugar, tinha no bolso um par de dados e senti uma sensação boa de os ter entre os dedos. - Deseja tomar mais alguma coisa perguntou-me o empregado? - Não é preciso mais nada obrigado. Depois dirigiu-se ao balcão baloiçando o rabo como se fosse o código morse do amor homossexual, um instante depois numa altura em que aquele lugar estava a ficar vazio pediu para se sentar, começou a perguntar-me se o aborrecia que falasse dele. Disse-lhe em tom de ironia que se a vida dele fosse um livro e não fosse muito dramática só o suficiente para abalar um pouco a estrutura sólida e pouco variada das nossas vidas podia dar-se todo. Começou por me perguntar se ouvira falar do caso da mulher que fora encontrada morta com sémen nos olhos? Disse-lhe que ouvira umas coisas pela mulher da fruta. - A mulher que foi encontrada morta era minha irmã. - Lamento sinceramente, mas porque me está a contar isto. - Gostava de lhe pedir para você descobrir o assassino. - Eu não sou policia. Mas você escreve. - Escrevo outro género. - Sim mas quando escreve desvenda os seus mistérios não é? - Pode ser mas ouvi falar que andou por cá um inspector, parece que morreu á coisa de seis meses. - Era um tipo simpático mas infelizmente o seu fígado... – Bebia? - O bastante, olhe você gostava de investigar este caso, podia ser um desafio escrever um livro policial. - Porque deseja descobrir que matou a sua irmã. - Gostava de me vingar. - Acho que não o vou ajudar, acho que não quero envolver-me. - A minha irmã tinha os meus segredos, tinha o meu coração, você sabe que sou homossexual. - Houve noites em que telefonavam para casa – telefonavam?! Quem? - não sei, diziam só vamos foder a tua irmã maricas de merda. - Olhe se me prometer que tira da cabeça essa ideia de vingança vou ver o que posso fazer. - Obrigado. - Bem, adeus. - Quando sair deixe a porta fechada. Eram já altas horas quando cheguei a casa, no dia seguinte tinha um bilhete amarrotado em cima da cama. Dizia assim o bilhete: (estou farta, fui me embora, vou ficar num quarto de hotel, depois telefono. Por instantes fiquei a olhar para o vazio, não percebia porque se tinha ela zangado, gostava de lhe ter contado acerca do acontecido naquela noite. Quando cheguei estava ela a dormir profundamente, o gato que dormia sobre os pés da cama deu um salto, será que eu cheirava tanto a álcool assim, acho que nem tinha bebido muito. Eu já tinha tentado fazer uma cura, gostava que ela soubesse que o álcool me faz sair do normal, sim eu sei que esta minha forma de sair do normal é estranha, sei que me excedo, mas quantas vezes não foi o meu excesso no beber a minha transcendência no amor. Não pensei ainda no que vou fazer, instantes depois batem á porta. É a Dona Alzira a mulher da fruta. - Bom dia - Bom dia. - Quer fruta? - Não costumo comer muita - Fazia-lhe bem - Acha?! - Dizem que a fruta é boa para a digestão e para as zangas de amor - A senhora parece que é bruxa, parece que lê na fruta. - Você andou a beber... - Andei. - Olhe que a fruta é uma coisa saudável. - Eu sei, na verdade costumo provar. - Provar?! - Sim, aguardente de maça, de figo, de pêra. - você é muito engraçado. - A senhora importasse que lhe faça uma pergunta? - Faça lá - Sabe alguma coisa daquela história da mulher que foi violada? - Coitada quando a encontraram tinha os olhos brancos como a neve. - E tem alguma ideia sobre quem a pode ter morto. - Eu tinha a minha teoria, mas o caso tornou-se depois uma coisa do outro mundo. - Explique lá! - Não sei o que possa explicar, muitas explicações andam nos livros e nas novelas, eu mal sei ler, a policia disse que suspeitava de alguém gordo, o inspector disse aos jornais que um policia gordo caído do inferno tinha confessado o crime. - E que aconteceu - não o deixaram continuar a investigação, disseram que tinha problemas de cabeça. - Problemas de cabeça?! - acharam que não batia bem. - A senhora conhecia o inspector? - Era uma jóia de homem, sempre a elogiar a minha forma de cozinhar bacalhau. - passados alguns meses morreu. - Sim - E que me diz do irmão da tal mulher. - Acho que é mal empregado. - Mal empregado?! - Um rapaz bonito, está a perceber? - tento. - porque acha que lhe mataram a irmã? - sei lá! hoje em dia matasse por tudo e por nada e morresse. olhe! se calhar foi alguém que odiava os maricas. - A senhora odeia os maricas. - Olhe são filhos de Deus e desde que me comprem fruta por mim não me queixo. Passaram já alguns dias desde que Cristina saiu de casa. Ontem finalmente tinha uma mensagem no atendedor de chamadas, pedia que lhe ligasse, assim fiz, pedi á telefonista do hotel para ligar ao quarto 18. - Olá disse ela - Olá respondi eu soletrando as palavras timidamente. - Como tens passado e no tom da sua voz havia preocupação - Normal. - Tens te alimentado bem. - Não me saiu mal. - Olha estive a falar com um médico meu amigo. - Sim! - acho que devias fazer uma cura. - Achas?! - Tu é que tens de saber. - Estou confuso - E depois?! - Não consigo fazer nada organizado, desde que saíste a casa ficou um caos, era mais fácil andar no caos do mundo. - Então queres ser internado? -Está bem! - O médico meu amigo falou na possibilidade de seres internado em Abril. - Pode ser. - Precisas de alguma coisa? - Oriento-me. - Amo-te. - Eu também te amo. Vamos por instantes subir ao céu e ver o que acontece por lá. O faz todas coisas está sentado na sua almofada branca. Põe os óculos de tartaruga, não por falta de visão mas porque lhe dá um ar sedutor, a sedução é o novo mandamento deste século e técnica já usada por belzebu desde o principio para puxar as almas á perdição do prazer. Ora parece que o faz todas coisas resolveu dar ouvidos ao anjo revolução o único que tem sexo e cheira a um incenso esquisito. Faz todas coisas contratou assessores de imagem, d. gráficos, distribuidores de cartazes e um mega comício onde a mulher com sémen nos olhos será cabeça de cartaz. chamar as almas não é agora um trabalho como era no tempo da outra senhora a virgem do fascismo. o céu abriu as portas á televisão privada, o criador sabe que pode contar com o homem da gravata que morreu vitima de uma peixarada num mercado do norte era uma alma beata e devota da nossa senhora da sagrada manipulação de massas. Conto-vos agora que enquanto Alguém é internado para fazer uma das muitas curas alcoólicas já tentadas, Enquanto o céu se agita como tempestade num frasco, o policia gordo tem como remissão dos seus crimes limpar as retretes do inferno, sabemos nós que a distancia entre o céu e o inferno é quase a mesma que entre Portugal e a Espanha. A pergunta quem será o céu quem será o inferno não sou eu que terei de responder, mas falava eu do policia gordo e das retretes do inferno para vos dar conta da grave situação que foi haver se constatado uma avaria no cano esgoto dos infernos o que iria por consequência provocar odores desagradáveis na morada do faz todas coisas. Entretanto no hospital onde está internado o escritor e agora também detective a pedido do irmão da mulher que foi encontrada com sémen nos olhos, passava no corredor das urgências coberto com um lençol branco, António Manuel, canalizador de profissão, vacinado contra a doença do leite, especialista numa variedade de vinhos nacionais e estrangeiros. Eram pois 3 da madrugada quando um homem na casa dos 55 envergando um fato de macaco e uma caixa de ferramentas se encontra ás portas do céu. Decide bater - Sim - venho consertar um cano esgoto. - Não é aqui. - Onde é? - É no inferno. - Há Alguém com quem eu possa falar? - Espere! Ó faz todas coisas está lá fora um canalizador. - Diz para entrar. - Pode entrar, segunda nuvem á direita anunciou o rapaz que fora apanhado pelas rodas de um carro de bois. - Dá licença que entre?! - puxe uma nuvem e sente-se. - Venho consertar um cano esgoto. - Sim fui eu que mandei a morte buscá-lo, a semana passada pedi-lhe que me trouxesse um médico pois andou por aqui a mulher da limpeza que deixou isto tudo encharcado de água mas a coitada que não vê muito bem trouxe-me um jogador de futebol, pedi-lhe para marcar uma consulta no médico dos olhos, felizmente que desta vez não se enganou. - E o jogador que lhe aconteceu? - voltou á terra, ainda tinha que cumprir um contracto com um clube estrangeiro. - E eu que faço? - Levas esta carta de recomendação para que o cornudo não pense que o meu pessoal é incompetente. - E eu depois onde fico - que te dizia o médico lá na terra. - Para não beber álcool, nem comer gorduras. - então vais e depois voltas para aqui. - E o que é que se faz aqui? - cantasse, lê-se poesia e dá-se formação profissional a almas vitimas de insucesso escolar. regressando á terra onde continua internado o escritor, agora também envergando a pele de detective amador em busca da solução para o mistério da mulher que foi encontrada morta com sémen nos olhos. Na hora das vizitas chega Alex o empregado do bar. - Então como está? - melhor e você? -Hoje é dia de folga - Eu estou de folga alcoólica. - Agora tem de fazer um esforço - faz-se um esforço para se viver - Tudo é feito de esforço e tudo tem a sua parte de alivio. - Você tem uma foto da sua irmã? - tenho aqui na carteira. - É muito bonita! - Era. - Talvez no paraíso ainda a achem bonita. - Você acredita em Deus? - que importância tem isso, cada qual tem um Deus para as suas convicções, ou não tem Deus nem convicções. - A minha irmã tinha o sorriso de Deus. - Você acredita que Deus está no sorriso da sua irmã. - Isso é poesia! - É. - Você ouviu falar no poeta Alexandre? - Vagamente. - E que sabe acerca dele. - sei que conhecia o tal de inspector e que esteve preso por suspeita na morte da sua irmã. - Você podia falar com ele. - E que lhe vou dizer? De repente entra alguém por engano no quarto. - Desculpem é aqui que está um senhor... - Acho que o conheço!... - A mim?! - Você é o poeta Alexandre não é?! - Sim e você? - Trabalho naquele bar perto da estação. - fui lá poucas vezes. - Este amigo é novo na nossa rua. - Está a gostar? - Ainda não deu para sentir muito bem o paladar. - Olhe que tem paladares que davam para um livro. - Talvez um livro policial. - vou tentar descobrir o meu amigo cauteleiro, quando sair podemos tomar um copo. - Um café... – pode ser. O escritor ainda ficou mais uns dias, Cristina regressou a casa e novamente se ausentou, tinha conseguido colocação como professora, vinha ao fim de semana, ele tinha engordado um pouco parece que o que tirava ao álcool ponha em açúcar. Á noite ele lia-lhe o livro que estava a escrever, contava-lhe as novidades sobre a sua investigação, tinha a novidade de não ter novidade, embora tivesse uma boa fonte de informação. Encontrei-me numa ocasião com o poeta Alexandre, foi numa altura em que a minha relação com a Cristina estava a passar de morna a fria. Se antes a culpa era do álcool, agora a culpa era o facto de eu dar mais atenção aos meus escritos e andar a perder tempo a brincar aos polícias e aos maricas segundo ela. Vocês sabem como o ciúme é irracional e a propósito de ciúme conto-vos a seguinte história. Certo dia de certa hora de certo ano e de certo mês morre um jovem casal. Faz todas coisas recebe-os, todos os dias da eternidade discutem, quando o céu fica vermelho não é um por de sol, é consequência do ciúme resultante do rapaz olhar a mulher que tem sémen nos olhos. Ele não a olha com olhos enamorados, olha-a apenas como quem olha algo bonito. Faz todas coisas não sabe o que fazer com eles, pensa pedir conselho ao anjo revolução o único que como vocês sabem tem sexo e é entendido por conhecimento de causa em assuntos da personalidade feminina. - Que devo fazer?! Diz-me! - Deixa que se separem. - Estás maluco. - É melhor que este inferno – Vira essa boca para lá. eu não me importo de ceder um pouco mas isto não é o da Joana, não estou a dizer que as joanas não tenham lugar no céu, é um ditado muito antigo que quer dizer... - Eu sei o que quer dizer. - Olha afasta do meu nariz esse incenso esquisito. - É erva. - Onde arranjas isso? - Foi um alfaiate Marroquino que morreu afogado num barril de petróleo. - Acho que seria melhor não acenderes isso. - Que tem?! - Podes explodir isto tudo – não há problema o Alfaiate vive no inferno, eles usam dos ferros de engomar antigos, desses em que se ponham brasas dentro, ele contou-me que os quartos tem água quente. - Estou a ver no final do mês é que são elas, as contas para pagar! Estou a ver... nós usamos a energia do sol, lembro-me que foi uma ideia tua, só não gostei quando trouxeste aquele grupo de hipis com aqueles olhos de quem não dorme há mais de uma eternidade. - Eram um pouco parecidos contigo. - Comigo?! - Tu também não dormes. - Isso julgas tu, durmo com um olho aberto e com uma mão fechada. - E escreves direito por linhas tortas. - Muitos anos de prática. O elevador das almas está subindo. Olhem vem um grupo de Japoneses com suas máquinas fotográficas, perguntam onde é o inferno, querem uma recordação. Um Japonês conseguiu uma fotografia do faz todas coisas a dormir a sesta. Vamos por momentos por os pés na terra, o escritor a pedido dos seus leitores resolveu reconciliar-se, ou reconciliou o homem e a mulher, Cristina e José foram atingidos pelo incenso do anjo revolução e estão de novo apaixonados. Continuando o poeta Alexandre está contando como conheceu o inspector, que organizou a missa do terceiro dia e que as calças que vestia foram feitas pelo alfaiate e místico o algibeira descosida. Falou no tempo que esteve preso e na injustiça de ser julgado pela aparência. Ele não tinha ideia de quem poderia ser o assassino. Por suspeitarem de Alguém gordo, podia ser o pavarotti, o polícia gordo que dormia ás portas da lavandaria, mas também que interessava, se havia um culpado lá no outro mundo saberiam alguma coisa. - Olhe quando eu morrer venho cá contar tudo em pormenor.
- Têm visto o Alex?
– O empregado do bar?!
– Esse
– Parece que conheceu um Australiano.
- E que aconteceu?...
– Parece que o Australiano tinha um barco
– E dai?!
– Dai que se apaixonaram.
– O amor é uma navegação.
– Um momento, vou pedir um café.
– Também gosto de café quente.
– Você já esteve apaixonado?!
– Os poetas inventam a paixão.
– E quando de apaixonam mesmo?!
– Sofrem.
– E você não quer aceitar que isso pode acontecer
– Não penso nisso
– Eu penso.
- Vejo que está preocupado.
- Tenho medo de a perder.
- Você se calhar antes tinha medo de a conquistar, agora tem medo de a perder.
- Você sabe o que posso fazer.
- faça o que fizer o sol vai brilhar e a lua fará sempre sombra.
- Começo a simpatizar consigo.
- Antes tarde que nunca.
- Eu amo a Cristina.
- Se o amor for correspondido vou ter pena de não estar na sua pele.
- Agora sinto-me um frango depenado.
- Tudo vai acontecer normal, olhe o céu
- parecem os olhos dela.
Depois segui á beira-rio, olhei as estrelas, lembrei-me que quando se contam estrelas nascem-nos cravos nos dedos, que me nasçam rosas ou tulipas, terei os dedos perfumados na tua pele.
- O rapaz é um poeta comenta lá do alto o faz todas coisas
– Só é pena aquele mau feitio diz a dona Ermelinda a mulher-a-dias
– vamos á nossa vida que há muito para fazer.
Lobo. 05
Não percam a terceira parte da mulher que tinha sémen nos olhos parte 3 ainda por inventar
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