ao mar
aos olhos teus, quando marés,
os meus se desfazem, areia;
quando chegam à maré cheia,
fazem água ao molhar os pés.
basta que me sigam, apenas,
as marés aos meus pés tristes;
talvez mãos ganhassem penas
e se erguessem asas em riste.
então, olhos e asas molhadas,
irei sem saber pra onde vôo;
descobrirei a penas acidentadas
o quanto custa saber quem sou.
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Friday, March 1, 2013 - 08:25
Poesia :
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