HÁ DIAS ASSIM!
Há dias assim
Nada me sai e nada me entra pela minha mente,
Não sei nada e ela nada faz nem consente,
Que os meus pensamentos surjam mais precisos,
Para que os meus assuntos sejam mais concisos.
Por mais que tente, os temas não conseguem fluir,
A minha mente está confusa e de mim tenta fugir,
Não me agrada que ela me tente ludibriar,
Está de modo constante a pedir para descansar.
Os meus olhos dizem – me para lhes dar descanso,
Mas eu quero escrever nesta minha teimosia, manso,
Pois não vale a pena triturar esta minha vontade,
Para não causar na minha mente uma tempestade.
De esforço em esforço, eu vou tentando passar o tempo,
Neste meu modo silencioso de escrever neste momento,
Dar descanso aos meus olhos e à minha consciência,
Para o meu bem estar e para a minha clarividência.
Parece que a tarde me trouxe um descanso mais evidente,
O meu cérebro dá – me sinais de estar mais consciente,
Sinto que o meu pensar está mais claro e mais seguro,
Já não está como de manhã, parecia cercado por um muro.
Pu - lo a dormir um pouco de tempo e deu um belo resultado,
Afinal ele precisava de descansar e não ser forçado,
A fazer o que a minha consciência não queria que fizesse,
Despejar ideias que ele não podia, para que nada se perdesse.
O meu cérebro já não é novo mas ainda vai pensando,
Por isso não se sente velho e ainda vai vivendo e sonhando,
Mais no tempo em que está acordado do que a dormir,
Recordando mais o passado e pensando menos no porvir.
Vou cuidando mais no meu corpo para não perder o prazer,
Que ele necessita para se cuidar e no seu bem viver,
Pois o prazer ajuda muito o corpo quando vai envelhecendo,
Para que os seus cuidados especiais não se vão perdendo.
Tavira, 11 de Abril de 2010 - Estêvão
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 700 reads
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditation | O MEU PRINCÍPIO | 0 | 2.339 | 05/04/2012 - 09:57 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | MENINA | 0 | 1.247 | 05/03/2012 - 10:14 | Portuguese | |
Poesia/General | CONSENTIR | 0 | 2.057 | 05/03/2012 - 10:08 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | COR DA PELE | 0 | 1.669 | 05/02/2012 - 09:37 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | BOCAS CALADAS | 0 | 2.000 | 05/02/2012 - 09:24 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | ESQUECIDOS | 0 | 3.638 | 05/02/2012 - 09:20 | Portuguese | |
Poesia/General | NOTÍCIAS | 3 | 1.495 | 05/01/2012 - 15:18 | Portuguese | |
Poesia/General | SENTIDO | 0 | 2.040 | 05/01/2012 - 09:22 | Portuguese | |
Poesia/Love | O TEU AMOR | 0 | 2.203 | 05/01/2012 - 09:17 | Portuguese | |
Poesia/General | DORES | 0 | 1.698 | 04/30/2012 - 09:09 | Portuguese | |
Poesia/General | VONTADE PRÓPRIA | 0 | 2.038 | 04/30/2012 - 09:07 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | SONHAR | 0 | 2.740 | 04/30/2012 - 08:46 | Portuguese | |
Poesia/General | ÁRVORES | 2 | 995 | 04/29/2012 - 15:46 | Portuguese | |
Poesia/General | UMA ESTRELA | 0 | 2.712 | 04/29/2012 - 09:14 | Portuguese | |
Prosas/Tristeza | MEU SENHOR LEVE-ME À RUA | 0 | 1.651 | 04/29/2012 - 09:04 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | AS ARMAS E OS BARÕES | 2 | 1.123 | 04/28/2012 - 16:11 | Portuguese | |
Poesia/Love | MULHER | 0 | 852 | 04/28/2012 - 09:15 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | EGO | 0 | 2.227 | 04/28/2012 - 09:15 | Portuguese | |
Poesia/General | CRIAÇÃO | 2 | 932 | 04/27/2012 - 19:12 | Portuguese | |
Poesia/Love | FLORES | 2 | 1.181 | 04/27/2012 - 19:10 | Portuguese | |
Poesia/General | VIVER | 0 | 1.767 | 04/27/2012 - 14:28 | Portuguese | |
Poesia/General | OUTONO | 2 | 753 | 04/27/2012 - 10:41 | Portuguese | |
Poesia/General | OS MEUS VERSOS | 0 | 3.489 | 04/26/2012 - 09:41 | Portuguese | |
Prosas/Comédia | DIÁLOGO ALGARVIO | 0 | 13.898 | 04/26/2012 - 09:32 | Portuguese | |
Poesia/General | E TUDO O VENTO LEVOU | 4 | 1.945 | 04/25/2012 - 10:01 | Portuguese |
Comments
Existem momentos que não
Existem momentos que não pertencem à poesia,
que a inspiração também precisa tirar férias.
Pascoa Feliz!
_Abil!o.
POEMA
É verdade amigo Henrique e este não foi ficção, foi o que eu senti naquele momento e outros que se seguiram.
Um abraço
Estêvão