Que passa?
Sinto a diástase que tua felicidade me imputa.
Sinto a tristeza que em minha alma se avulta.
Sinto a indiferença na ausência da tua presença,
sinto a tensa suspensão do meu pensar,
será também do teu amar?
Pergunto, porque nem ao menos um "Adeus"?
nem mesmo um beijo enviado pelos olhos teus?
Será que foi tão feliz que me esqueceu?
Será que seu leito frio já se aqueceu?
Será que o afeto por mim feneceu?
Pode ser nada e ser tudo...
Pode ser só um copo a mais virado?
Um invisível etílico escudo?
Um prato no solo quebrado?
Um novo amor encontrado?
não sei estou inocente...
Desta vez sou só audiente distante,
Seria apenas imaginada amante da tua loucura?
Ou apenas amiga imersa na tua brandura?
Não sei... hoje não sei teu nome,
ontem era alegria,
hoje é tristeza, que me consome.
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Comments
Re: Que passa? p/ analyra
Olá Ana
Saudade de ler-te, ando muito ocupada e quase
não tenho tempo ultimamente...
Adorei este poema que tem como fundo a tristeza
que passa diante de todos um dia, mesmo que não
se queira...Lindo mesmo deliciei-me aqui com a tua
brancura de alma ...
Beijinhos no coração
Re: Que passa? p/ analyra
Muito grata pela lembrança Ângela, gosto muito de ler-te também, andas postando pouco ou eu lendo pouco.
Grande abraço
Re:
analyra!
Serei eu o culpado dessa diástase, terei feito alguma coisa para você, ficar assim tão triste novamente, vibrei com teus últimos Poemas, mostravas alma nova, expiravas felicidade!
Sejas sincera, sempre foste comigo, lembras, abra teu coração, já entraste em contato comigo por outras maneiras, por outros meios, tente!
Com carinho e também triste,
Marne
Re:
Podes estar tranquilo não é nada contigo nem com ninguém, apenas conejcturas a respeito da tristeza. Nem tudo que se escreve Marne é vivido. Meu universo é bem hermético,além de ser imaginário, não é bem assim para alguém entrar com tantos personagens de éter. Mas muito grata pela atenção, fica tranquilo.
Abraço.