Vivo da saudade que sinto
Quando os olhos já não contemplam
A vida que se esvai
A solidão invade a alma
De quem amou demais.
O sorriso já se foi
A tristeza faz companhia.
O olhar, outrora lindo,
Reflete, agora, sofrimento.
O erro não foi te amar demais
O erro foi não saber demonstrar.
As situações da vida corriqueira
Fez o amor se ofuscar
E, escondido, não soube se expressar
A forma simples de amar.
A minha luta é esquecer
Mesmo sabendo que é difícil
Um amor que nos fez tão bem
Não poderia terminar assim.
Vivo da saudade que sinto
Sustentado pela esperança
De um dia você voltar
Para alegrar minha vida de criança.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
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Monday, May 23, 2016 - 20:26
Poesia :
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Comments
Valeu amigo
Olha meu amigo, fiquei deveras feliz com suas palavras. Eu deixo sair do coração o que sinto. Assim como você, eu não me considerava poeta até pouco tempo atrás, quando meus amigos insistiram que o que eu fazia era sim, de fato, poesia. Ganhei a alcunha de Poeta Cacerense e adotei-a. Fico feliz com suas palavras pois expressou realmente um elogio consistente e edificante.
Sinceros abraços poéticos.
Parabéns.Você não é
Parabéns.
Você não é comum.
Você aborda situações diferentes em relacionamentos. Eu leio muito o que colocam aqui, quase tudo. Existe muito lugar comum, há muitos que são repetitivos, e falam sempre as mesmas coisas e até repetem as mesmas palavras.
Eu dou muito valor à rima, ritmo e compasso na poesia; (a poesia pode se tornar fantástica se, o ritmo for semelhante às batidas do coração, observe isto) - sou intransigente quanto à pontuação; não sou muito fã de poesia livre, porém quando ela é fluente como a sua, ela é encarada como exceção e é muito agradável.
Você é realmente poeta. Muitos aqui, não; são descritivos e digitam os textos como se fossem poemas. (inclusive com muitos erros de pontuação e concordância, etc.)
Eu, sou aqui e em qualquer lugar, menos que todos, e não estou fazendo julgamento, estou apenas de passando minha verdade em forma de elogio. Penso que posso fazer isto pois lia
e decorava poemas até em latim e grego em minha época de colégio, línguas que tive como matérias, pois estudava em colégio católico salesiano. Não sei se já sou poeta, mas tento ser. – Parabéns.