Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 9162 reads
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Aphorism | as vezes | 4 | 1.817 | 02/28/2018 - 12:23 | Portuguese | |
| Poesia/General | Avesso | 5 | 1.933 | 02/28/2018 - 12:22 | Portuguese | |
| Prosas/Mistério | O olho de HOrus | 2 | 3.919 | 02/28/2018 - 12:08 | Portuguese | |
| Prosas/Contos | da delicadeza dos montes (enxerto) | 1 | 2.702 | 02/28/2018 - 12:06 | Portuguese | |
| Poesia/Intervention | Do tempo cego | 6 | 1.018 | 02/28/2018 - 12:06 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Ciclo de escrita. | 1 | 557 | 02/28/2018 - 11:11 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Passado eu, azul triste, translúcido … | 1 | 627 | 02/28/2018 - 09:32 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Se … | 1 | 4.038 | 02/27/2018 - 18:02 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Prazer da busca… | 1 | 897 | 02/27/2018 - 17:45 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A viagem a talvez… | 1 | 1.758 | 02/27/2018 - 09:23 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A Terra em dúvida… | 1 | 254 | 02/27/2018 - 09:04 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | …que fizer por cá… | 1 | 2.279 | 02/26/2018 - 19:25 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Dorme em mim, parte de um país sem tecto… | 1 | 1.002 | 02/26/2018 - 15:53 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O anel dos Nibelungos | 2 | 1.537 | 02/25/2018 - 19:59 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Gente em Technicolor… | 1 | 1.435 | 02/25/2018 - 10:33 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Nada me pertence. | 1 | 1.199 | 02/24/2018 - 21:58 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Mal m’alembra o futuro. | 1 | 1.656 | 02/24/2018 - 21:55 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O Homem é isto. | 1 | 2.347 | 02/24/2018 - 19:12 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | O frio sentir do meu rosto | 1 | 204 | 02/24/2018 - 09:41 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Ensaio sobre a mediocridade. | 1 | 1.801 | 02/24/2018 - 09:40 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A única felicidade leal é a felicidade dos outros. | 1 | 1.127 | 02/24/2018 - 09:38 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Que encanto é o teu. | 1 | 1.626 | 02/23/2018 - 21:37 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | João Sente-Sóis. | 2 | 1.087 | 02/23/2018 - 21:32 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Com o fim de ser feliz. | 1 | 1.717 | 02/23/2018 - 21:31 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Poeta em falta. | 1 | 1.015 | 02/23/2018 - 21:31 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…