Donde venho
Donde venho, velho
Nem o tempo tenho
Tudo se renova e passa
Excepto o querer, o poder
E o Desejar ter, pudesse
O meu sentir perpétuo
Tornar-me para não me
Sentir perdido aonde estou,
Sem o onde ou o ontem
Ou o engano do tempo
Que me confunde e mata,
Tudo o que valho, é sendo
Tudo o que sinto, nem mais
Nem menos que barata
Que não se deixa ver
Mas se persegue e pressente
No lixo e na lata bolorenta
Deste sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério
A minha existência como ser
Pensante e donde venho,
Passando do tempo ao espaço
Tempo, lento …
Jorge Santos (01/2016) .
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Friday, March 2, 2018 - 17:23
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 3808 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Pudesse estar eu no caixão comigo ao lado. | 1 | 694 | 02/23/2018 - 22:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem dúvida | 1 | 243 | 02/23/2018 - 22:29 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Imagino Qu’inda o amo. | 1 | 1.488 | 02/23/2018 - 21:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Que há, pra’lém do sonhar meu… | 1 | 587 | 02/23/2018 - 20:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Medi-mo-nos em braças e em nós… | 1 | 397 | 02/23/2018 - 20:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Longa é a noite em mim… | 1 | 585 | 02/23/2018 - 20:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | É desta missão de cifra que sou e padeço… | 1 | 1.468 | 02/23/2018 - 20:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tão natural como vim ao mundo | 1 | 534 | 02/23/2018 - 20:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Teorema de Thales | 1 | 1.618 | 02/23/2018 - 20:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Desfaz da minha alma o novelo | 1 | 1.710 | 02/23/2018 - 20:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Morcego ou Gente | 1 | 1.099 | 02/23/2018 - 20:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Imperturbável | 1 | 307 | 02/23/2018 - 20:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tida | 1 | 574 | 02/23/2018 - 20:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem nome | 1 | 1.003 | 02/23/2018 - 20:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Estou só ou não existo… | 1 | 899 | 02/23/2018 - 20:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Talvez não devesse ter eu emoções sequer… | 1 | 286 | 02/23/2018 - 20:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Outros apontam o dedo | 1 | 283 | 02/23/2018 - 20:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tudo acaba aonde começou | 1 | 419 | 02/23/2018 - 19:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Chove ,mais nada… | 1 | 936 | 02/23/2018 - 19:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ler é sonhar sonhos doutros … | 1 | 559 | 02/23/2018 - 16:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A casa das coisas. | 0 | 588 | 02/23/2018 - 14:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | No teu,meu povoado. | 0 | 749 | 02/23/2018 - 13:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ivan | 0 | 887 | 02/23/2018 - 13:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pressa | 0 | 1.011 | 02/23/2018 - 13:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | 11 Minutos | 0 | 779 | 02/23/2018 - 13:55 | Portuguese |
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
este sentir semelhante A
este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério
este sentir semelhante A
este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério
este sentir semelhante A
este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério