Donde venho

Donde venho, velho
Nem o tempo tenho
Tudo se renova e passa
Excepto o querer, o poder

E o Desejar ter, pudesse
O meu sentir perpétuo
Tornar-me para não me
Sentir perdido aonde estou,

Sem o onde ou o ontem
Ou o engano do tempo
Que me confunde e mata,
Tudo o que valho, é sendo

Tudo o que sinto, nem mais
Nem menos que barata
Que não se deixa ver
Mas se persegue e pressente

No lixo e na lata bolorenta
Deste sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério

A minha existência como ser
Pensante e donde venho,
Passando do tempo ao espaço
Tempo, lento …

Jorge Santos (01/2016) .
http://namastibetpoems.blogspot.com

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Viernes, Marzo 2, 2018 - 17:23

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Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
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A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério

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A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
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