CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Medi-mo-nos em braças e em nós…

Se todas as fantasias são prodígios,
A verdade, – Uma proposta da razão,
Ao medirmo-nos em braças.
O sonho, – Um castigo de quem sente
Mais que todos, mais que muitos.

Nada digas, que me pertença demais,
-Da verdade, – pois a mentira mente por si
E, o que tudo o que entende, – Do tempo
Que não é parte do equívoco,
Reparte p’la metade a entropia,
Entre mim e ti, tu e mim…

-Do esquecer que não é mais verdade,
Nem menos da memória e da saudade
Ou da vaidade vã ou do sentir menor
Que o sentir do ser, que crê
Ouvir no vento o doce falar e o porquê
-Do existir, na pretérita pessoa, ela singular,
(De dentro, mesmo de dentro dela)

Mentira é o que é, -o dizer por dizer
Ao que tod’o vento preso vem,
O vento leva ou detém,
(Em mim está a mentira
Eu bem sei.)

Dize das coisas, que entre ti
E mim valia, Guarda todas, por bem,
(São doces palavras, doze)

-Doze nós, tem uma figueira
Ao medir-se dentro de nós, em vidas
Que a gente tem e não sabe explicar.

-Doze é a distância do braço
Iguais de uma à última cadeira,
De ponta a ponta de certa mesa.

-Doze, os carvalhos de uma clareira,
Todos leais, à sua maneira.
(Todos iguais, Todos Deuses)

Nós…

Joel Matos (10/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

sexta-feira, fevereiro 23, 2018 - 17:56

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 5 dias 2 horas
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42103

Comentários

imagem de Joel

Ao que tod’o vento preso vem, O vento leva ou detém,

Ao que tod’o vento preso vem,
O vento leva ou detém,

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral Percas, Carpas … 12 67 02/12/2025 - 09:38 Português
Poesia/Geral Entreguei-me a quem eu era 5 70 02/11/2025 - 18:02 Português
Ministério da Poesia/Geral Tomara poder tocar-lhes, 12 39 02/11/2025 - 17:58 Português
Ministério da Poesia/Geral Duvido do que sei, 9 39 02/11/2025 - 17:56 Português
Ministério da Poesia/Geral Recordo a papel de seda 6 37 02/11/2025 - 17:38 Português
Ministério da Poesia/Geral Pois que vida não tem alma 20 52 02/11/2025 - 17:37 Português
Poesia/Geral Não existo senão por’gora … 0 65 02/11/2025 - 17:25 Português
Poesia/Geral Cedo serei eu 0 64 02/11/2025 - 17:23 Português
Poesia/Geral Pra lá do crepúsculo 30 3.448 03/06/2024 - 11:12 Português
Poesia/Geral Por onde passo não há s’trada. 30 4.284 02/18/2024 - 20:21 Português
Poesia/Geral Sonhei-me sonhando, 17 5.087 02/12/2024 - 16:06 Português
Ministério da Poesia/Geral A alegria que eu tinha 23 5.637 12/11/2023 - 20:29 Português
Ministério da Poesia/Geral Notas de um velho nojento 7 3.494 12/06/2023 - 21:30 Português
Ministério da Poesia/Geral (Creio apenas no que sinto) 17 2.456 12/02/2023 - 10:12 Português
Ministério da Poesia/Geral Vamos falar de mapas 15 8.340 11/30/2023 - 11:20 Português
Ministério da Poesia/Geral São como nossas as lágrimas 9 1.725 11/28/2023 - 11:11 Português
Poesia/Geral Entrego-me a quem eu era, 28 3.757 11/28/2023 - 10:47 Português
Ministério da Poesia/Geral O Homem é um animal “púbico” 11 5.249 11/26/2023 - 18:59 Português
Ministério da Poesia/Geral A essência do uso é o abuso, 1 4.388 11/25/2023 - 11:02 Português
Ministério da Poesia/Geral Insha’Allah 2 2.750 11/24/2023 - 12:43 Português
Ministério da Poesia/Geral No meu espírito chove sempre, 12 2.484 11/24/2023 - 12:42 Português
Ministério da Poesia/Geral Os destinos mil de mim mesmo. 21 7.485 11/24/2023 - 12:42 Português
Poesia/Geral “Daqui-a-nada” 20 5.141 11/24/2023 - 11:17 Português
Ministério da Poesia/Geral Cada passo que dou 0 2.682 11/24/2023 - 09:27 Português
Ministério da Poesia/Geral Quem sou … 0 3.309 11/24/2023 - 09:26 Português