Qual viagem…
Queria trazer eu do gelo, um beijo
Não meu, mas da chuva temperada
E quente,, congelado no momento
Antes de o ser dado… e o prazer
Do antes quase colado, sem palavras,
Quase como se fosse o instante,
Depois do relâmpago que precede
A tempestade,queria ser eu
P’lo temporal açoitado, com dentadas
Da chuva brava, como se uma boca
Danada me afagasse o pelo com
O cheiro a ozone e terra molhada,
Fresas como beijos da natureza
Fada e o odor bravio a pinheiro,
Quereria amar a lua e luar, mesmo
Aquele agreste e frio de Janeiro,
Com o chão prata e branco, assim
Como o meu desmazelado cabelo
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro,
Sinto como se morresse de prazer
E o não voltar da morte seria o êxtase
Total e a certeza de fazer parte da vida
Na Terra redonda na qual viajo…
Jorge Santos (31/08/2015)
http://namastibet.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 205 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Atrás de mim Gigantes | 200 | 3.266 | 05/16/2019 - 11:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Qual viagem… | 390 | 3.664 | 05/11/2019 - 16:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Morto vivo eu já sou … | 496 | 4.954 | 05/09/2019 - 11:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Tesoureiros da luz, | 677 | 12.828 | 05/09/2019 - 10:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Na extrema qu’esta minh’alma possui. | 156 | 2.894 | 04/24/2019 - 20:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Como rei deposto numa nação de rosas ... | 266 | 7.504 | 04/23/2019 - 09:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por amor ao meu país… | 230 | 4.240 | 04/23/2019 - 09:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Posso soltar as asas… | 330 | 3.580 | 04/14/2019 - 19:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Frágil | 353 | 5.738 | 04/14/2019 - 19:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Cavaleiro da Dinamarca. | 780 | 5.129 | 04/14/2019 - 19:52 | Portuguese | |
Poesia/General | (Vive la France) | 465 | 5.190 | 04/14/2019 - 19:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Calmo | 332 | 5.283 | 04/14/2019 - 19:46 | Portuguese | |
Poesia/General | A ilusão do Salmão ... | 544 | 4.320 | 04/14/2019 - 19:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sofro por não ter falta , | 612 | 6.163 | 04/13/2019 - 11:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ridículo q.b. | 509 | 4.171 | 04/12/2019 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | À dimensão do horto … | 347 | 7.660 | 04/11/2019 - 09:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Trago em mim dentro | 771 | 5.734 | 04/10/2019 - 10:53 | Portuguese | |
Poesia/General | Último Poema | 435 | 4.179 | 04/10/2019 - 10:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Colossal o Oceano, | 434 | 4.463 | 04/10/2019 - 10:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Gebo e o Sonho. | 404 | 4.406 | 04/10/2019 - 10:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Convenço, convencei, convençai… | 491 | 4.409 | 04/09/2019 - 12:00 | Portuguese | |
Poesia/General | Certidão de procedência | 406 | 3.692 | 04/09/2019 - 11:58 | Portuguese | |
Poesia/General | - Papoila é nome de guerra - | 359 | 37.914 | 04/09/2019 - 11:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Como terra me quero, descalço e baixo ... | 480 | 2.657 | 04/09/2019 - 11:52 | Portuguese | |
Poesia/General | O erro de Descartes | 479 | 3.830 | 04/09/2019 - 11:49 | Portuguese |
Comments
.
.
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro
Amante das madrugadas e do
Amante das madrugadas e do afago
Das pedras dos caminhos onde caio
Eu ao anoitecer que amo, que beijo
E onde me ajeito, assim como se fosse
Meu travesseiro, minha confidente
Meu amor primitivo e primeiro