Príncipe… eu…

Ah,  nem Imperador nem Rei,

Nem doutor licenciado,
Não sei se morrerei
E  serei incinerado,
Rindo da vida que não entendo.

Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem Führer de grei,
Não fora eu nascer na valeta,
E seria pronunciado com respeito,
Quer fosse inusitado ou cáustico.

Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem professo pretérito,
(Sem duvidar do que sei)
Néscio e Caquéctico,
Assim definho no meu retrato.

Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem sucesso d’empresário,
Se confesso o que fanei, 
Serei preso por tempo incerto,
Na masmorra do estado.

Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem famigerado bandido,
Se todos os que inquieto,
Me dão tareia de volta,
E até d’amigos sou lapidado.

Ah, nem Imperador nem Rei,
Do sonho qu’acordado sonhei,
Por d’outros já sonhado, outro, …sonho meu
E nem sei se como real o defino,
E à ilusão de príncipe plebeu….eu

Jorge M.M.Santos (12/2010)
http://joel-matos.blogspot.com

Submited by

Monday, March 5, 2018 - 16:22

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

Joel's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 1 week 17 hours ago
Joined: 12/20/2009
Posts:
Points: 42103

Comments

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

Ah, nem Imperador nem

Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem professo pretérito,

Joel's picture

.

.um mapa absurdo de sinais mágicos

Joel's picture

Il Principe

O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente, em 1532. Trata-se de uma das teorias políticas mais elaboradas pelo pensamento humano e que tem grande influência em descrever o Estado desde a sua publicação até os dias de hoje, mesmo os sistemas de governo já serem variados. No mesmo estilo do Institutio Principis Christiani de Erasmo de Roterdã, o intuito de O Príncipe é descrever as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado, ou seja, um guia para como se chegar e manter-se no poder.

Maquiavel deixa de lado o tema de A República que será mais bem discutido nos Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio. Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem teorias [carece de fontes] de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a forma republicana.

O tratado político possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lourenço II de Médici (1492–1519), Duque de Urbino. Mediante conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo[2]. No entanto, Maquiavel não alcançou suas ambições.

É este livro que sugere a famosa expressão "os fins justificam os meios", significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a expressão não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiaveliano. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, essa conseguiria prosperar no mercado. Nesta obra, Maquiavel defende a centralização do poder político e não propriamente o absolutismo (como muitos pensam [carece de fontes]). Suas considerações e recomendações aos governantes sobre a melhor maneira de administrar o governo caracterizam a obra como uma teoria do Estado moderno.

Uma leitura apressada ou enviesada de Maquiavel pode levar-nos a entendê-lo como um defensor da falta de ética na política, em que "os fins justificam os meios". Para entender sua teoria, é necessário colocá-lo no contexto da Itália renascentista, em que se lutava contra os particularismos locais. Durante o século XVI, a península Itálica estava dividida em diversos pequenos estados, entre repúblicas, reinos, ducados, além dos Estados Papais. As disputas de poder entre esses territórios era constante, a ponto de os governantes contratarem os serviços de Condottieri (mercenários) com o intuito de obter conquistas territoriais. A obra de Maquiavel revela a consciência diante do perigo da divisão política da península em vários estados, que estariam expostos, à mercê das grandes potências da Europa.

Add comment

Login to post comments

other contents of Joel

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Ministério da Poesia/Aphorism maquina do tempo 0 6.839 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism cheiro de vento 0 6.215 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism sei 0 5.274 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism espanto 0 5.728 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism coraçaõ largo 0 3.953 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism sempre 0 3.994 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism quando 0 5.040 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism Balada para um turco 0 6.388 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Francisca 0 7.983 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism tudo e nada 0 7.108 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Priscilla 0 7.743 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism Asa calada 0 10.554 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism flores d'cardeais 0 8.190 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Magdalena 0 7.183 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism peito Abeto 0 6.761 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism rapaz da tesoura 0 7.057 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism Koras 0 8.700 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism escrever pressas 0 2.868 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism não tarde 0 4.982 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism fecha-me a sete chaves 0 4.970 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism inventar 0 8.438 11/19/2010 - 18:16 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated professas 0 6.576 11/19/2010 - 18:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism amor sen'destino 0 12.810 11/19/2010 - 18:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism andorinhão 0 8.549 11/19/2010 - 18:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aphorism sentir mais 0 6.441 11/19/2010 - 18:13 Portuguese