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fecha-me a sete chaves

descascam-se as cebolas,
Arrancam-se as conchas fixas e lapas rochas,
Puxam-se limos e lianas de ingremes escarpas,
Arranca-se com ganas e garras de urso o vespeiro,
Sente-se o cheiro de coentros e salsas nos fluxos elísios ,
Depois eleges o peixe que escamas nas camas e nos belixes,
Insonias-me a noite inteira para que não vire fera e lobo.
E derreta garras e não rompa barreiras de ferros e rasgue atmosferas de cetin e oiros.

Fecha-me a sete chaves,
Com claves de pó,
No labirinto do fauno,
Faz-me crer que sou covarde,
Porque o que de mim arde em fogueiras de rua ,
Tem demonio soltos,
São ecos , de egos e não sendo coisa boa ,
Centos e centos que me lembro d'outras vidas d'outros tempos,
Assola-me uma trizteza..Lua/mar.

Jorge Santos

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segunda-feira, dezembro 21, 2009 - 19:23

Ministério da Poesia :

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