Ralhos…

Ralhos dest’alma

Emissário de um rei desconhecido
Depus no trono um outro dono, sem trégua
E pouco a pouco também fui desprezando
A entrega, missão assaz vaga e de má paga,  

Onde eu cumpro informes instruções de além,
Inconsciente no meu olhar inquieto, distante
E disperso, grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte

E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
Por isso, as deixo repousar, dormentes, fugidias…

Soam-me a um outro e anómalo sentido…
Dissipadas no anel de nimbo que guardei intacto
Missiva a um rei outro,mudo, conhecido
Do céu estrelado que visto em segredo, como hábito.

Jorge santos (03/2011)
http://joel-matos.blogspot.com

Submited by

Monday, March 5, 2018 - 17:47

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

Joel's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 1 day 4 hours ago
Joined: 12/20/2009
Posts:
Points: 42284

Comments

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

grito repetidamente por

grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte

E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,

Joel's picture

grito repetidamente por

grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte

E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,

Joel's picture

grito repetidamente por

grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte

E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,

Add comment

Login to post comments

other contents of Joel

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Fantasy O Licórnio 0 3.674 12/16/2010 - 22:16 Portuguese
Poesia/General Cheiro a beijo 0 3.527 12/16/2010 - 22:12 Portuguese
Poesia/General Viagem sem retorno 0 3.147 12/16/2010 - 22:05 Portuguese
Poesia/General Pouco m'importa 0 3.693 12/16/2010 - 22:03 Portuguese
Poesia/Fantasy Navio fantasma 0 4.538 12/16/2010 - 22:00 Portuguese
Poesia/General Lilith 0 3.463 12/16/2010 - 21:59 Portuguese
Poesia/Intervention Canção do pão 0 3.228 12/16/2010 - 21:54 Portuguese
Poesia/General O último poema 0 3.838 12/16/2010 - 21:52 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion barbearia 0 10.548 11/19/2010 - 19:27 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion assim assim... 0 11.913 11/19/2010 - 19:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Sonnet Morcegario 0 8.606 11/19/2010 - 19:24 Portuguese
Ministério da Poesia/Gothic o corvo (poe) tradução livre 0 29.321 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion Asas d' 0 8.871 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervention O homem fronha 0 5.619 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Passion Da paixão 0 11.356 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervention Parle-moi 0 5.147 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Disillusion Vega 0 6.310 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervention os míseros não têm mando 0 4.916 11/19/2010 - 19:20 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Da Paixão 0 2.428 11/19/2010 - 19:20 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervention Do tempo cego 0 4.970 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated Sophya 0 6.153 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/General Adverso ou controverso 0 7.053 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/General Parle-moi 0 7.865 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/General Volto já 0 4.628 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicated A minha Pátria 0 27.304 11/19/2010 - 19:18 Portuguese