Maria de tantas dores, flores, prazeres
Dores!
Não, não era "das Dores"
A Maria que chegava da feira
Era um torpedo a atingir a têmpora
Nestes tempos de cólera.
Flores!
Não, não era "das Flores"
A Maria que chegava da florista
Era um vaso de azaléia
Nestes tempos de cefaléia.
Prazeres!
Não, era "dos Prazeres"
A Maria que chegava da gafieira
Era um perfume de alfazema
Nestes tempos de insônia.
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 24 de abril de 2010.
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Saturday, April 24, 2010 - 15:16
Poesia :
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Comments
Ah, quantas Marias existem
Ah, quantas Marias existem para nos dar corda à rima?
Re: Maria de tantas dores, flores, prazeres
Prazeres!
Não, era "dos Prazeres"
A Maria que chegava da gafieira
Era um perfume de alfazema
Nestes tempos de insónia.
Criativo e inspirado...
Bom poema!!!
:-)