CATAPUM!
Grrr…
Sorroud raiva
me pergunto carneiro Agostado
sem Verão.
Catapum!!!
Trambolhão Abrilento
de bolhas Novembradas
em sabão sem Páscoa.
Tumba tumba!
Supérfluo feed-back convertido
em diferenças Marcianas idem.
Boom!!!
Bebo bombas tolas
das fontes Setembrescas
onde não bebem rolas nem pombas.
Crash!!!
Escaco-me em cacos
Dezembrados sem natal.
Tic-tac…
Sofro de causas Outobrícas
contagiadas de Outono.
Nic-nic…
Janeiro-me neve bronzeada
por sábios Maioleiros
corrigidos pela brasa do gelo.
Bang!!!
Calo-me calado
em maturidade Julhada
nos Junhos da juventude velha.
Vrruumm…
Parto carnaval em alma Fevereirenta.
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Thursday, April 29, 2010 - 18:06
Poesia :
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Comments
Re: CATAPUM!
Numa palavra FANTASTICO!!
A alusão aos estados de espírito com a densidade e característica de cada mês do ano, esta brilhante e os sons dão uma visibilidade acústica fabulosa a cada momento!
Adorei Henrique!!
Beijinho grande em ti!
Inês
Re: CATAPUM!
Belo poema onomatopaico, com silogismos múltiplos e um calendário lúdico de festivas metamorfoses morfológicas, além de um rico acervo de ritmos e musicalidades. No poema, susbstantivos tornam-se verbos e por isso dinamizados em ação e movimento "Janeiro-me", em outro propósito meses representado-se estados anímicos do ser e do momento: "Fevereirenta", "Maioleiros", "Setembrescas".
Sobretudo o que se tem no texto é o estudo das possibilidades múltiplas da licença poética e da ludicidade rica do poeta em questão, cabendo-lhe o nosso reconhecimento por permitir riquíssima análise da composição e da semântica no discurso.
Parabéns, Henrique!
Re: CATAPUM!
Uma vénia de agradecimento brunoteenager!!!
;-)
Re: CATAPUM!
Henrique que versos criativos citando as onomatopéias que existem nos gibs , gostei e parabéns pela inovação .
Abraços
Susan
Re: CATAPUM!
Mas o carneiro é mesmo assim! :-)
Em cada Catapum, existe um ano "bum"! eh eh!
beijinho
Carla
Re: CATAPUM!
Muito bom!!! impressionante... uma levada poética instigante!
Re: CATAPUM!
partidas explosivas
chegadas dos bombistas...
Bizarro e inédito poema, não menos belo.
Abraço.
Vitor.