Brumas

Brumas do esquecimento
Silêncio das urnas
Envoltório da lembrança
Escudo da razão
Loucura

Brumas, eternas brumas
Foligens da ignorância
Vertigens de pensamentos
Luzes ofuscadas
Desmembramento.

Ah, por que esse véu de brumas?
Ocultos foram os beijos da lucidez bendita
Minha vida em cinzas
Busca as omissões da lua
Nesta eterna noite.

Por que cessaram os ventos
Os passos às escuras
Me digas, cruel, o que faço
Para enxergar as ruas.

Brado... respiro e vejo
As brumas do que queimo em mim
A verdade, a lei da vida
O AMOR que escondi

Bruno Resende Ramos.

Nasceu em Viçosa, Minas Gerais, aos 5 dias de março de 1969. Filho de Edir de Resende Ramos e João Lopes Ramos. Formou-se em Letras e Artes pela Universidade Federal de Viçosa e cursou Pós-graduação em Língua Inglesa.

Livros: Coletâneas "Poemas e outros encantos", "Contos e Crônicas para viagem", "Livre Pensar Literário", "Semeando idéias... Colhendo poemas", "Infância que te quero ter", e técnicos "Plantio Econômico e Prático de Eucalipto", "Combate às Formigas - Cortadeiras".

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Wednesday, May 26, 2010 - 23:04

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