Todo Poderoso

Era noite, quando resolvi pensar no altíssimo,
A lua estava cheia e com um forte amarelado.
Encontrei a resposta da pergunta que mais me apunhalava.
São trinta e dois anos de morte
Uma semana de vida.

Ganhei e em troca blasfemei
Dei e em troca agradeci.
Sorri com lágrimas
Chorei com risadas.
Olhava e não via,
Mas quando resolvi parar de olhar, eu vi,
E descobri o que nunca havia procurado.

Falo sobre a existência de Deus
É, Deus realmente existe!
Atirei com força a curiosidade ao relento
E com força fui atingido.
Sangrei exaltações dos corvos que atravessavam a noite
Enquanto dormia.
São eles:
O pensamento e a memória.

Acordo e sei tudo!

Este Deus não é um Deus comum
Apascenta a dor
Dá alegrias
Faz milagres daqueles inacreditáveis.
Faz do humilhado exaltado
Está comigo,
Com você,
Com todos,
Espalhado pela terra.

Nas mãos de quem o possui
Irradiam argolas solares.
É invencível
É o todo poderoso.
Move montanhas
Estremece a terra.
Tremo,
Todos tremem
Quando aparece o seu nome.
Ele é bom,
Mas também é maldade.
Ele patrocina tudo.
Faz a vida, mas também faz a morte.

Quando nasci, vesti este corpo
E agora sinto que está ficando velho
Daqui a alguns anos, terei que me livrar destas vestes.

Este ser todo poderoso,
É incapaz de eternizar as vestes velhas,
Mas é capaz de atrasar sua velhice.

Nosso deus só tem um nome:
Ele se chama dinheiro.
E todos rezam
Fazem bênçãos
Fazem promessas
Trabalham arduamente
Para que esse deus, não abandone as suas pobres crianças.

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Wednesday, December 16, 2009 - 21:49

Ministério da Poesia :

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