Um grande amor de um cavaleiro templário
Um grande amor de um cavaleiro templário
Em muitas épocas passadas se contava uma linda história de amor, passando de geração e geração, linda história de amor entre um cavaleiro e uma linda dama da corte.
Há muitos séculos atrás viveu uma bela dama, que fazia as delícias da corte por tão bela que era, era linda de olhos azuis e rosto de pele clara como a neve e lindos cabelos fartos loiros e aos cachos, tinha belas formas e um lindo porte de educação e muita gentileza. Ora sendo o rei um grande ambicioso, sempre arquitetou em sua mente ter em sua posse tal dama por ser tão bela e desejada, tentou sem qualquer fruto conquistar essa dama, ela era muito esperta e sabia como fugir de suas investidas, sempre de forma gentil se afastava dele e educadamente o que cada dia fascinava o seu rei e senhor.
Um belo dia esta dama de nome Clara passeava pelos belos jardins do castelo, onde as rosas estavam a desabrochar, com elas os verdes estavam lindos como se fossem os orvalhos a refrescar, sentia no ar o aroma das rosas como leves fragrâncias em nosso respirar, sentindo os prazeres dos céus, ela andava feliz e nela resplandecia a sua beleza por tanta delicadeza e cultura e com mistura de bondade, era como o raiar do dia a despertar.
Todos se encantavam pela bela Clara que tinha beleza já falada além reinos por sua simplicidade, ora um dia um cavaleiro da Ordem dos Templários, homem de muitas posses e muito justo, passou perto daquele jardim e viu a Clara e se encantou logo por ela, o amor foi tão forte que não conseguia sequer dormir e ter descanso pois sabia que não podia chegar perto dela, porque o seu Rei deixou isso bem claro se não era para ele não seria para mais ninguém. A Clara também olhou aquele belo Templário que defendia Jesus e suas convicções e era amigo dos mais desprotegidos, sentindo o seu coração disparar de amor, amor sem explicação que perde ate a razão e identidade.
A Clara mudou a cada dia mais, suspirando pelos cantos, cantando parecia uma cotovia, ficando, cada dia mais bela, por tanto, amor que sentia e recebia, segundo a sua ama que ajudava ela se encontrava as escondidas com o seu amado cavaleiro José, onde o amor era cada dia mais forte e belo. Um belo dia o Rei desconfiado por tantas mudanças, também tantas visitas do seu amigo José começou a estar atento pois sentia que algo se passava por trocas lindas de olhar onde o amor fala mais alto, não esconde o que alma sente e necessita, pedindo aos seus servidores mais fieis que vigiassem a bela Dama Clara e seu amigo José homem que ele pelo seu estatuto não podia enfrentar pois seria muito criticado.
A cada dia este amor entre Clara e seu amado José crescia a olhos vistos, era lindo ver os dois juntos, era como se nada mais existissem no mundo, eles só tinham olhos para si mesmos, o mundo nada valia e nada dizia somente aquele amor proibido que fazia ainda crescer mais dia a dia, todos começavam a desconfiar de tal harmonia que nos dois havia e transparecia, era linda,onde se sentia o despertar do seu Ser como se o mundo já nada representasse nada mais. O Rei a cada dia estava mais furioso e com raiva por tanto amor que via daquela Dama por seu amigo e arquitetou algo tenebroso para ele, pedindo que ele fosse combater em um lugar longínquo e muito distante para que sua nação fosse mais conhecida por todos, sabendo que era um homem de Deus e justo argumentou que seria para bem de todos e da ordem dos Templários pois levaria a palavra de Jesus para terras distantes.
Assim partiu um grande grupo de soldados para reinos distantes para lutar e levar as palavras de Jesus para outras paragens, sem desconhecer a maldade do Rei seu amigo que nesse grupo enviou um homem de sua confiança para assassinar o seu amigo José.
A Clara estava destroçada e sem saber o que fazer sabia no seu coração que algo ali estava errado e que algo terrível iria acontecer, pediu ao Rei seu senhor que tivesse clemência pelo José e não fosse cruel, todo o dia ela estava prostrada no portão do palácio para saber noticias de seu amado e senhor, já nem comia e dormia e como se seu coração partisse a cada dia na saudade e no amor que sentia por ele, dos olhos alegres e brilhantes, se via a tristeza a definhar a cada dia e nem comer conseguia por tanta preocupação que sentia.
Nas terras bem distantes e com muitos inimigos e muita terra desconhecida o cavaleiro José lutava como distinção mas sempre a pensar que logo voltaria para os braços de sua amada pois pensava ele que fazendo esta vontade ao Rei ele iria permitir o seu casamento com sua amada, já no final de suas cruzadas onde o sangue e dor. Era demais, ele estava destroçado e cansado e já sem forças mesmo estando a ganhar os terrenos e sendo amo e senhor daquela batalha, porque as saudades de sua amada eram grandes e só queria voltar para os seus braços e morrer neles.
Era como se algo fosse além, espaço e fronteira, ele, sentiam a agonia um do outro, era tal, aquele amor que nada os separava, ele chorava nas noites a pensar nela e ela fazia o mesmo a pensar nele, sempre encontrava as forças para viver para poder estarem juntos nem que fosse um minuto de vida. Já no final de sua missão e batalha o soldado contratado pelo Rei na noite vai sorrateiramente a sua cama e tenta matar José no seu sono de morte, ele ainda luta pela sua vida mas o golpe de espada foi grande demais rasgando o seu ventre e se esvaindo em sangue sem parar. Ouviu-se o grito de dor naquela noite fria e sombria no acampamento, era uma dor que rasgava a noite e arrepiando quem lá passou e acordou, se ouvia bem no silvar do vento o grito de dor, e na sua voz já fraca, murmurava o nome de Clara, que corria pelo vento na noite gelada.
Sua amada estava a dormir e acordou a gritar com os seus lamentos dilacerando a alma, cuja dor era tamanha que não conseguia falar e dos seus belos olhos jorravam lágrimas, sem poder conter a sua dor, todos no castelo acordaram com os gritos de Clara que rasgaram o silencio da noite fria. No seu quarto escuro e pouco iluminado ela sentiu um frio e uma brisa em seu rosto nele um toque suave afagando e consolando a sua dor, ela sabia que era seu amado que partia deste mundo e se viera despedir para ir para junto de Jesus.
Todo o castelo estava em alvoroço e nada entendiam que se passava ali e Clara já definhando na sua dor a cada dia esperava na porta do castelo pelo corpo do seu amado e senhor para poder beijar suas faces e partir com ele também e ser enterrada junto a ele numa bela lapide que ela já tinha pedido a sua ama que fosse enterrada com ele em sua tumba.
Chega o dia que regressam os bravos cavaleiros e com eles trazem o corpo do seu senhor e chefe e entregam ao Rei como se soubessem que ele tivesse feito contra seu amigo, tratam do seu funeral e com honras de estado, onde todos os templários estão presentes e num cruzar de espadas em sua homenagem a sua amada pega na espada de seu amado e enfia no mesmo lugar onde ele tinha sido ferido e cai em cima dele.
Todos desatam aos gritos na corte e choram de emoção de tanto amor que ali existia, era um desterro naquele reino, tendo por fim até o Rei arrependido de seu acto cruel e egoísta.
Manda fazer uma linda capela onde colocou os dois a repousar com uma linda inscrição lá, onde todos podiam ler.
Aqui jaz um nobre cavaleiro e sua amada que nem o tempo e nem a inveja separaram o amor deles.
Hoje, num belo dia, onde já, a grande tecnologia, que junta, as pessoas, além fronteiras e mar com km de distancias, passam a estar em segundos uns com os outros, se cruzam estes mesmo amados, onde nos olhares falam mais alto e nem precisam ser apresentados, pois o coração fala mais alto, do que a própria razão e se reencontram para acabar o seu amor interrompido no passado e que deve ser resolvido neste presente.
Agora vamos somente esperar pela segunda parte deste conto.
Betimartins
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