ARTIGO: PARA QUEM GOSTA DE LER

          Um dos maiores fatores que contribui para o desenvolvimento mental, intelectual e para o raciocínio é a leitura. Uma das conseqüências de atraso no mundo é a falta de leitura. O ser humano que não lê é vazio de idéias, de pensamentos e, conseqüentemente, sente dificuldades para desenvolver trabalhos que utilizem a mente.
          O sistema educacional atual do Brasil, em geral, não cumpre seu papel em relação à leitura. Os professores de língua portuguesa que deveriam incentivar a leitura, na maioria das vezes, não incentivam, pois eles próprios não têm o hábito da leitura constante, talvez por falta de incentivo desde a infância. São poucos os professores dessa área que já leram, pelo menos as obras dos principais escritores brasileiros, como: Machado de Assis, José de Alencar, Rachel de Queiróz, Érico Veríssimo, Jorge Amado, Paulo Coelho e outros. Poetas como: Olavo Bilac, Gonçalves Dias, Castro Alves, Manuel Bandeira, Carlos Drummond, Vinícius de Morais e outros também são esquecidos pela maioria dos brasileiros.
          Quando se fala de literatura estrangeira, a situação é pior ainda. São poucos os brasileiros que conhecem as riquezas literárias de escritores como: Hermann Hesse, Khalil Gibran, Dostoievski, Richard Bach, Gabriel Garcia Marquez, Saint Exuperi, Franz Kafka, Emile Zola, Júlio Verne, Vítor Hugo, Alexandre Dumas e muitos outros.
          Um mundo de mentes de nações diferentes que pode nos transmitir um universo de conhecimentos e de idéias jamais sonhados por um ser humano.
A leitura edifica, constrói, mostra a ficção e a realidade. Eleva o homem à condição de um ser sábio, iluminado, cheio de pensamentos, idéias e sonhos. Nada no mundo se compara à beleza e ao conhecimento transmitido pelo hábito da leitura.
          Ler um livro, seja por estudo ou lazer, é um ato de amor a si próprio, é adicionar à nossa mente um pouco de outro ser; pois o pensamento de cada ser humano é transmitido através da leitura; é por ela que podemos nos comunicar com semelhantes que habitam a milhares de quilômetros de distância; com seres, que apesar de falarem línguas diferentes da nossa, têm no fundo da alma os nossos mesmos anseios: “a curiosidade de entender e compreender o ser humano, para tentar um dia, quem sabe, descobrir: Quem somos, de onde viemos e para onde vamos”.