Forja (José Saramago)
Quero branco o poema, e ruivo ardente
O metal duro da rima fragorosa,
Quero o corpo suado, incandescente,
Na bigorna sonora e corajosa,
E que a obra saída desta forja
Seja simples e fresca como a rosa.
José Saramago (1922-2010), escritor e poeta português, Nobel de Literatura em 1998.
Submited by
Saturday, May 14, 2011 - 23:40
Poesia :
- Login to post comments
- 2600 reads
Add comment