No meu ser, no meu estar
Não quero um poemade de raiva
hesitei em escrever.
Não fui capaz!
Talvez me acalme
há que ser audaz
deixar as palavras escorrer…
A seiva que se solte
e dissolva em riachos
de água turva
tumultuosos
em dias de tempestade
calmos, doces
em dias de paz…
As bocas fechadas
os rostos sisudos
os barulhos estrondosos
os olhares orgulhosos
as pessoas infelizes
as almas penadas…
Ou eu…
O meu ser, o meu estar
o meu pulsar
de dias violentos…
A postura enraivecida
que não deixa descansar.
Ah! Os olhos fechar
a alma adormecida
o sonho de paisagens coloridas…
Tudo tão distante…
A vida num instante
-REVOLVIDA-
No meu ser, no meu estar…
OF 26-05-2011
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Comments
A poesia é assim mesmo Odete,
A poesia é assim mesmo Odete, um imenso e longo revolver de alma que nunca cá dentro sossega. Gostei imnso deste teu poema.
um abraço,
Neomiro.
No meu ser, no meu estar
Obg, neomiro, pela leitura e comentário.
É sobretudo de desassossegos de alma que gosto de escrever... Gostei do teu "revolver" :)
Bjo