«Corro» - Ensaio sobre a ansiedade.
Corro…
não sei para onde
(já) não sei para quê – Porquê?
Corro…
(Corro sem ceptro)
(sou) espectro, (em) espectro
Nem sou sono,
nem sou desperto.
(Corro sem ceptro)
Corro...
Sem testemunho
Sem estafeta que me renda.
Corro…
Salto as barreiras,
Ou mudo de direcção,
Mas corro.
Corro…
Com o vento a favor
Com o vento a desfavor,
Mas corro.
Tanto faz,
Tanto fez…
Não importa,
Já não sei voltar…
… e corro
Corro porque se PARAR
… «Grito» por socorro.
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in Emoções e músicas dos novos tempos
RICARDORODEIA
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Monday, June 27, 2011 - 15:41
Poesia :
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Comments
Corro,
Corro, fujo...
Corro...
Socorro!
É aqui que eu morro.
Gostei muito, de ler.
Beijos
Muito interessante a começar
Muito interessante a começar pelo o título,pois todo aquele que corre é movido pelo combustível da ansiedade,o impulso que leva ao ciclo vicioso e é preciso muita meditação para o distanciar dessa sociedade elétrica no fazer...
Gostei muito!!!
«Corro»
E assim ela sem sou sono
nem desperta nos assassina o tempo!
:-)
Não sei explicar porque
Não sei explicar porque sinto
Mas não escondo nem minto
Sobre o que vejo a mim chegar...
Muito som nesta correria.. Caro Ricardo.
Ouve-se a batida do movimento, do principio ao fim!
Uma delícia!!!
Grande abraço!
Prezo muito as tuas
Prezo muito as tuas palavras.
Não sei se digo por mim, não sei se digo por outros,
mas numa pequena verdade afirmo:
Tens sido um óptimo reforço para esta comunidade.
Obrigado
Um Abraço.
Meu Caro como deves calcular
Meu Caro como deves calcular as tuas palavras enchem-me de alívio, sobretudo porque chegam de tão talentosa e emergente "Pena" ( e eu, como facilmente se constata, sou apenas mais um dos muitos rendidos a esse talento). Eu é agradeço o favor da tua atenção!
Mas não há como contornar a questão: Este espaço é teu e BRILHA que se farta!
Muitos e sinceros parabens!!
Gr. Abraço