JANELA (De que não tiro já os olhos)...
Há muito, em busca inconsciente do presente
Eis senão quando, como se de um sonho
Me surge a resposta inesperadamente
De uma janela de que já não tiro os olhos…
Cavaleiro de refrega e buliços
Porque não sei já viver sem
Fazedor de sorrisos,
Porque existes e me fazes bem…
O perfume, esse, às tantas
Não pode ser meu
Por que o prevejo num sorriso teu
Nesse, com que me encantas!
Se da janela me ouves
Espero que também ouses
Em mim tocar
Se com beijos não puder ser
Lá, da janela donde não tiro já o olhar
Que te estiques até mais não poder
Saltarei tudo, para de lá te roubar!
Não haverá janela, grade ou espada...
RZorpa
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Wednesday, June 29, 2011 - 01:06
Poesia :
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Comments
É por isso que eu gosto da
É por isso que eu gosto da sua poesia Rui, pela forma com que coloca as palavras, pela paixão com que descreve tudo, até as coisas mais banais.
Saltarei tudo, para de lá te roubar!
Não haverá janela, grade ou espada...
Belo poema :)
Atenciosamente,
O Pintor de Sonhos
Dignissimo Carços
Dignissimo Carços Leite:
Obrigado pelas suas palavras e pela atenção dispensada às minhas. Por vezes basta-nos a capacidade para nos deixarmos emocionar pelas pequenas coisas e tentar transpor o resultado... Como sabe. a maior parte das vezes não se consegue, outras, raras, lá temos a sorte...
Falando agora de grandes coisas, percebi num comentário lido algures que timha um blog. Se me achar digno de ser seu visitante, teria muito prazer nisso, agradecendo o envio da morada.
Sempre a considerá-lo
Abraço