A MÃO QUE ESCREVE
II
No fundo o mergulho
data a primeira obra:
espaço raso do crime
no colo materno aberto
à visitação pública
sou quem escreve
e o livro publicado
coteja imagens e fatos
olho a estante
estanque a capa
capas sobrepostas
sou quem escreve,
outros comem
suas refeições diárias.
(Pedro Du Bois, em A MÃO QUE ESCREVE)
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Domingo, Agosto 9, 2009 - 01:19
Poesia :
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Comentarios
Re: A MÃO QUE ESCREVE
Alimentando a mente a gente anda pra frente :pint:
Alimentando a alma ganhamos calma!!!
Prefeito. 8-)
Parabens,pois foi brilhante!
Re: A MÃO QUE ESCREVE
Por aí, Zezinho, nossa alimentação diária: escrever. Abraços, Pedro.
Re: A MÃO QUE ESCREVE
"espaço raso do crime
no colo materno aberto
à visitação pública"
Muito interessante.
Gostei muito.
Abraço.
Re: A MÃO QUE ESCREVE
Caríssima Ana, ao escrever nos expomos: por mais fingimento que acrescentemos aos textos: e ao mesmo tempo nos protegemos, porque nos expressamos. Crime e castigo? As questões nos acompanham. Abraços, Pedro.
Re: A MÃO QUE ESCREVE
PedroDuBois!
A MÃO QUE ESCREVE
Gostaria de lhe comentar, mas não o farei, porque o meu intelecto não entendeu seu Poema!
Com Carinho,
NarneDulinski
Re: A MÃO QUE ESCREVE
Caro Marne, agradeço pelas sua leitura. Todos temos razões para nossas ações: inclusive a de escrever. Nem sempre nossas razões são funcionais ou lineares: por vezes somos nossas somas e nossas disfunções. Abraços, Pedro.
Re: A MÃO QUE ESCREVE
"sou quem escreve,
outros comem
suas refeições diárias."
Mt bom
:-)
Re: A MÃO QUE ESCREVE
Gostei de você ter gostado, Keila. Abraços, Pedro.
Re: A MÃO QUE ESCREVE
"sou quem escreve,
outros comem
suas refeições diárias."
Muito bom
:-)
Re: A MÃO QUE ESCREVE
Pra que escrevemos senão pra a crítica e para o nosso próprio crescimento pessoal...
Gostei.
Abraço