Medi-mo-nos em braças e em nós…

Se todas as fantasias são prodígios,
A verdade, – Uma proposta da razão,
Ao medirmo-nos em braças.
O sonho, – Um castigo de quem sente
Mais que todos, mais que muitos.

Nada digas, que me pertença demais,
-Da verdade, – pois a mentira mente por si
E, o que tudo o que entende, – Do tempo
Que não é parte do equívoco,
Reparte p’la metade a entropia,
Entre mim e ti, tu e mim…

-Do esquecer que não é mais verdade,
Nem menos da memória e da saudade
Ou da vaidade vã ou do sentir menor
Que o sentir do ser, que crê
Ouvir no vento o doce falar e o porquê
-Do existir, na pretérita pessoa, ela singular,
(De dentro, mesmo de dentro dela)

Mentira é o que é, -o dizer por dizer
Ao que tod’o vento preso vem,
O vento leva ou detém,
(Em mim está a mentira
Eu bem sei.)

Dize das coisas, que entre ti
E mim valia, Guarda todas, por bem,
(São doces palavras, doze)

-Doze nós, tem uma figueira
Ao medir-se dentro de nós, em vidas
Que a gente tem e não sabe explicar.

-Doze é a distância do braço
Iguais de uma à última cadeira,
De ponta a ponta de certa mesa.

-Doze, os carvalhos de uma clareira,
Todos leais, à sua maneira.
(Todos iguais, Todos Deuses)

Nós…

Joel Matos (10/2014)
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Viernes, Febrero 23, 2018 - 17:56

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Ao que tod’o vento preso vem, O vento leva ou detém,

Ao que tod’o vento preso vem,
O vento leva ou detém,

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