Com a mesa encostada aos lábios…
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 617 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | V de Vitória - Revolução - | 537 | 4.480 | 04/03/2019 - 16:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Minha alma é um lego | 506 | 4.712 | 03/30/2019 - 17:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu sou tudo aquilo por onde me perco… | 420 | 4.309 | 03/30/2019 - 17:17 | Portuguese | |
Poesia/General | (1820) | 305 | 4.177 | 03/30/2019 - 17:14 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 4.213 | 03/30/2019 - 17:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cansei. | 346 | 9.926 | 03/30/2019 - 17:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Temo as sombras e o burburinho … | 352 | 2.857 | 03/30/2019 - 17:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Despido de tudo quanto sou... | 241 | 3.779 | 03/30/2019 - 17:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O mar que não tem a Lua ... | 288 | 4.062 | 03/30/2019 - 17:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Ou eu me não chame de Antônio ... | 543 | 2.516 | 03/30/2019 - 17:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Sobre conceitos | 436 | 6.038 | 03/30/2019 - 16:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem casas não haveriam ruas ... | 343 | 5.765 | 03/30/2019 - 16:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Que será da nossa viúva sombra, | 368 | 4.032 | 03/30/2019 - 16:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Sonho d'Midas ... | 351 | 4.007 | 03/30/2019 - 16:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Gostaria de ter um Cadillac novo, | 329 | 4.804 | 03/30/2019 - 16:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Cego debruçado em via-estreita | 290 | 2.278 | 03/30/2019 - 13:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Botto | 261 | 4.577 | 03/30/2019 - 13:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Difícil é sair de mim, eu mesmo... | 557 | 2.974 | 03/30/2019 - 13:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poema d'hoje não é diferente ... | 357 | 3.023 | 03/30/2019 - 13:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Todos os nomes que te dou, são meus ... | 284 | 3.669 | 03/30/2019 - 13:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pax pristina | 176 | 4.153 | 03/30/2019 - 12:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Caminho, por não ter fé ... | 369 | 2.731 | 03/30/2019 - 12:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O azedume no vinagre ou rumo a Centauro-A | 209 | 3.133 | 03/30/2019 - 12:14 | Portuguese | |
Poesia/General | o sabor da terra | 296 | 2.493 | 03/30/2019 - 12:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Inté'que poema se chame de Eu ... | 243 | 2.401 | 03/30/2019 - 12:11 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estrelas
Segues o teu caminho sem
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Com a mesa encostada aos
Com a mesa encostada aos lábios,
O silêncio obedeceu aos meus trapos,
Trata-se apenas de usar chapéu,
Para que a solidão nos não nos meça,
Obliteramos nas mãos gestos banais,
Conciliamos silêncios e baraços,
Com embaraçados nós de caules flores,
Construtores de janelas de um só vidro,
Inexpugnável à condição de bala, besta
Geração, palha atalho, sem rastilho
Gentalha, sem sonhos é a soma
Do cérebro à regra da esquizofrenia
Congénita, réu da solidão, absolvo-te
Broca indubitável, conceito, consciência
Do falhanço, da arte de perecer,
Segues o teu caminho sem parecer
Seguires estelas, astros e o que te envolve
Do Inexplicável pertencer ao chão de Gaia,
Numa sala de estar arrumo d’vasilhame,
Com a mesa encostada aos lábios,
Não obedece aos maus-tratos a natureza
Morta, nem a Faia. Folha, a felosa veloz,
Estela mar, nebulosa sem paz, nem norte,
Nós
Joel Matos (01/2015)
http://joel-matos.blogspot.com