Legionário

Vir à baila
Álamo incerto que não ama
Efusivo
Pra frente mordiscalhar feições tristes
Num ósculo abaixo da ribalta
Aberta
Baia
Cavalariças estrebaria onde aloja a anca
Doida para uma monta

Fêmea no leito da cavalgada
Com ventos que derrubam contornos
Espíritos expulsos que nas gramas caem

Campo proscênio dos sorrisos largos
Gargalhadas rochosas dos canyons felizes

Polvarenha espora falo dos socos
Ondas costais em lençóis finos e brancos
Um perfume à nuca marcado com brasas dentescas
Pescoço nuto linkado ao clitóride
Reza o doce no devastar do inexcedível
No teúdo comprazar
Na célula secreta tapada
Por erétil agigantado
Uma jactância fanfarrenha
Na arena quarteada
Hilário
Exausto
Suor fresco na mina pombo de adão
E na fonte acima do adunco arqueado nariz adunco
A faísca, o fogo,
A morte suspirosa
Que merece uma segunda vida

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Martes, Diciembre 15, 2009 - 19:51

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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