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Emulação da candura

Vivos engolem derrotas sem ofertá-las aos mortos
Ninguém grita agudo no início
Grave no final
Um dia sim um dia não
Força ou fraqueza
Um dos dois quem sabe,
Mas ninguém empresta
Ao dar
Como toma
Rouba

Derrota,
Mãe que passa a mão na cabeça do filho quando chora
Uau! Uau!
Música acaba no berro das luzes apagando-se
Com quebradas danças crepitando sobre anéis de fogo
Já como labaredas brincalhonas
A
Olhar nas frestas da janela ou abaixo da porta

O bebê sofre tapas do médico os espasmos acumulados num útero fechado
Escrever é sofrer é sentir é sumir ou fugir
Agora mesmo vem aquela dor
Viver,
Lutar de prazer como na excitação do sexo
Do orgasmo
Pires,
Pássaro atirado que no fim do vôo encontra a quebra
O silêncio passeia pelo imprevisível
Na leitura do não querer
Amarrar pensar com força perder o poder da audição
Abraçar um travesseiro
Sentir medo ou aconchego
Uma mão que segura uma testa no suporte do braço em quina
Não significa luz nem pensamento prenhe
E sim um portão conhecido desconhecido
Na abstinência total da carne e da vida,
Mas existe a geração do medo
E quando isto acontece pula fora
A exit dum fugir é certa
Noite tendenciosa à cegueira

Passar a língua úmida numa folha repleta de letras num livro
Excitar uma vulva
Já mapeada pelo raio recém despejado
No arrepio contorcido ao sussurro
Bico dedo ao seio
Em tentativas vãs.

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 20:23

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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