Imitar a Vida

Após representar seu precioso papel uma flor se despede
Deleita-se ao chão junto às folhas secas, suas companheiras, onde é seu lugar
Cai sem alardes, sem drama, simplesmente o faz.
Cumpre o seu papel e adormece, para nunca mais voltar
E mesmo sem receber nada em troca não se faz impedimento, reina
Realiza sua importante função, renova forças, traz o avivamento

O que dizer dos pássaros?
Ah se fosse possível enumerar sua grandiosa quantidade
Bom seria se possível fosse testar ou medir sua capacidade
Ser pássaro e ser livre aprendamos com eles a nos libertar
Aprendamos a viver nossos sonhos, aprendamos voar
Estar aberto ao novo a cada dia e encantar

Felicidade encontra-se em ser árvore, ser imponente
Que em sua “sinergia” diária não questiona
Age conforme a estação normalmente
Que pela ação humana sofre profundo desgosto, mas contorna
Não desanima faz do sol sua força, alegra-se e retorna
Ser que por gotículas de água tem motivos para sorrir
Encanta com sua magnitude e capacidade de florir

Guia-me por tuas veredas, oh vida cruel
Oh essência singela e admirável laça-me com teus aromas
Você que magnetiza olhares com uma beleza inefável
Você que comove e conquista sem esforço
Que faz da rotina um brinquedo sem relevância, uma matéria póstuma
Que faz tudo com estrondosa simplicidade
Age em silêncio fazendo-me fugir da realidade
Oh vida única e irreversível:
“Com teus lírios vem me seduzir, sou todo teu faz teus planos prosseguir.”

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Sábado, Enero 29, 2011 - 17:37

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L.S. Paiva

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