Rubra Janela da tarde
Qual liberdade escala vermelhos caminhos
Discutidos pela triste solitária noitinha?
Um som arqueado faz a despedida,
Somente um apagar e nada mais,
Mas nada pode com novidade calhar
Queria um céu soletrar vagarosamente seu nome
Feito nuvens ditas pela voz do claro azul invadido pelo rubro toque poente.
Queria algum deus olhar profundo nos teus olhos
Bem no instante onde o verde da montanha vaza... e monta.
Quereria somente dizer:
Quem tu és?
De onde vieste?
Agora que minha tarde é sua,
Escolha como ela se esvairá nos sonhos teus
Morre-se na diligência e tece teia acolá
Tenho de dizer-te minha linda cara,
Vou-me,
Mas seja novamente a luz
Que teus encantos acendem
Na alvorada melancólica de meus foscos dias.
Quereria somente compreender:
Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.
.
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Comentarios
bastava esta frase
muito bonito teu poema,
acho que bastava apenas esta frase:
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.
para o entendimento,
e para ficar belo e misterioso
como está,
beijos
"Vou-me, Mas seja novamente
"Vou-me,
Mas seja novamente a luz
Que teus encantos acendem
Na alvorada melancólica de meus foscos dias."
Perfeito ,além do mistério de quem és e de onde veio ?
tamanho ser capaz de acender as luzes ....
Beijos
Susan
Belo poema,rico em imagens e
Belo poema,rico em imagens e as palavras no ritmo melódico cantam o enigma:
"Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém."
.
Rubra Janela da tarde
Lindi texto, gostei!
Quereria somente compreender:
Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.
Meus parabéns,
MarneDulinski
.