Rubra Janela da tarde


Qual liberdade escala vermelhos caminhos
Discutidos pela triste solitária noitinha?

Um som arqueado faz a despedida,
Somente um apagar e nada mais,
Mas nada pode com novidade calhar

Queria um céu soletrar vagarosamente seu nome
Feito nuvens ditas pela voz do claro azul invadido pelo rubro toque poente.
Queria algum deus olhar profundo nos teus olhos
Bem no instante onde o verde da montanha vaza... e monta.

Quereria somente dizer:
Quem tu és?
De onde vieste?

Agora que minha tarde é sua,
Escolha como ela se esvairá nos sonhos teus

Morre-se na diligência e tece teia acolá

Tenho de dizer-te minha linda cara,
Vou-me,
Mas seja novamente a luz
Que teus encantos acendem
Na alvorada melancólica de meus foscos dias.

Quereria somente compreender:
Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.

.

Submited by

Miércoles, Marzo 2, 2011 - 16:06

Poesia :

Sin votos aún

Alcantra

Imagen de Alcantra
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 10 años 19 semanas
Integró: 04/14/2009
Posts:
Points: 1563

Comentarios

Imagen de MariaButterfly

bastava esta frase

muito bonito teu poema,

acho que bastava apenas esta frase:

Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.

para o entendimento,

e para ficar belo e misterioso

como está,

 

beijos

Imagen de Susan

"Vou-me, Mas seja novamente

"Vou-me,
Mas seja novamente a luz
Que teus encantos acendem
Na alvorada melancólica de meus foscos dias."

Perfeito ,além do mistério de quem és e de onde veio ?

tamanho ser capaz de acender as luzes ....

Beijos

Susan

Imagen de SuzeteBrainer

Belo poema,rico em imagens e

Belo poema,rico em imagens e as palavras no ritmo melódico cantam o enigma:

"Quem tu és?

  De onde vieste?

  Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém."

 

smileyAdorei!

 .

Imagen de MarneDulinski

Rubra Janela da tarde

Lindi texto, gostei!

Quereria somente compreender:
Quem tu és?
De onde vieste?
Tu és apenas do silêncio e de mais ninguém.

Meus parabéns,

MarneDulinski

.

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Alcantra

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Amor Soma de poemas 5 2.902 02/27/2018 - 12:09 Portuguese
Poesia/General Abismo em seu libré 0 3.231 12/04/2012 - 00:35 Portuguese
Poesia/General Condado vermelho 0 3.796 11/30/2012 - 22:57 Portuguese
Poesia/General Ois nos beijos 1 2.767 11/23/2012 - 11:08 Portuguese
Poesia/General Dores ao relento 0 3.086 11/13/2012 - 21:05 Portuguese
Poesia/General Memórias do norte 1 2.188 11/10/2012 - 19:03 Portuguese
Poesia/General De vez tez cromo que espeta 0 3.336 11/05/2012 - 15:01 Portuguese
Poesia/General Cacos de teus átomos 0 2.640 10/29/2012 - 10:47 Portuguese
Poesia/General Corcovas nas ruas 0 3.140 10/22/2012 - 11:58 Portuguese
Poesia/General Mademouselle 0 2.471 10/08/2012 - 15:56 Portuguese
Poesia/General Semblantes do ontem 0 2.314 10/04/2012 - 02:29 Portuguese
Poesia/General Extravio de si 0 3.113 09/25/2012 - 16:10 Portuguese
Poesia/General Soprosos Mitos 0 3.622 09/17/2012 - 22:54 Portuguese
Poesia/General La boheme 0 3.369 09/10/2012 - 15:51 Portuguese
Poesia/General Mar da virgindade 2 2.453 08/27/2012 - 16:26 Portuguese
Poesia/General Gatos-de-algália 0 3.547 07/30/2012 - 16:16 Portuguese
Poesia/General Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios 2 2.612 07/23/2012 - 01:48 Portuguese
Poesia/General Vales do céu 0 2.483 07/10/2012 - 11:48 Portuguese
Poesia/General Ana acorda 1 2.903 06/28/2012 - 17:05 Portuguese
Poesia/General Prato das tardes de Bordô 0 2.819 06/19/2012 - 17:00 Portuguese
Poesia/General Um sonho que se despe pela noite 0 3.153 06/11/2012 - 14:11 Portuguese
Poesia/General Ave César! 0 3.214 05/29/2012 - 18:54 Portuguese
Poesia/General Rodapés de Basiléia 1 2.743 05/24/2012 - 03:29 Portuguese
Poesia/General As luzes falsas da noite 0 3.093 05/14/2012 - 02:08 Portuguese
Poesia/General Noites com Caína 0 2.615 04/24/2012 - 16:19 Portuguese