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Worldartfriends - De volta à poesia

Ano 2010, o motivo que me faz dedilhar as vastas teclas deste teclado é justamente a tão falada, muitas vezes não entendida nem explicada poesia. É comum apanhar partes do tempo pretérito para tentar resgatar uma das mais potentes formas de expressão, se não a mais importante no intuito de traçar um paralelo sobre o que eras e o que é, se existe, onde está. Imaginar sobre o que lemos, o que às vezes ouvimos falar sobre o que foi o dom de escrever poemas e de como fora interessante e comum os poetas se encontrarem em bares boêmios para recitar seus versos que muitas das vezes eram polêmicos, como episódios da vida de Lord Byron, embalados por muita bebida e ópio, a vida precoce e totalmente poética de Álvarez de Azevedo, os de Verlaine e Rimbaud em Montmartre, Fernando Pessoa e seus heterônimos e até o suicídio “no labirinto de si próprio” de Francisco de Sá Carneiro com o lançamento da revista Orpheu para tentar o início do modernismo; e no Brasil a cena da Semana da Arte Moderna de 22 e muitos outros casos que todos que vivem neste mundo conhecem muito bem.

Fluíram pela correnteza do tempo vários anos até chegar o momento em que todos começaram a pensar que a poesia estava morta e enterrada em algum lugar, muitos diziam que quem a matou foi a tecnologia com o advento de diversas formas de informação e de entretenimento, como o rádio, a TV e mesmo assim alguns ainda anunciavam que o autor da facada final seria a Internet, outros até proferiram que o livro iria acabar. Pois bem, eu pensava e todos pensavam assim, porém surge do nada, não mais furtiva e totalmente renascida das cinzas a tão potente, poderosa, louca, poesia viva e sentida, daí pode-se perceber que tal arte é impossível de delir. Não falo de poemas de Power Point que todos amam, não, não isso, isso denigre um pouco a criação e rouba o mérito de produção de quem realmente a elabora, para tais fins acaba por assustar a poética da verdadeira poesia.

É comum ver uma boa escrita sendo rasgada na “cara” por editoras que só enxergam escritores nomeados ou do passado, estes só abrem as portas àqueles apadrinhados, sendo assim impossível de visualizar as novas técnicas, métricas e tendências. Aqui vai a maior e mais severa de todas as raivas: é nojento passar nas livrarias, tanto faz nas pequenas ou nas grandes para ver nas vitrines os livros da indústria do dinheiro expostos. Estes são os livros de ficção que vão para o cinema como a saga Crepúsculo, Harry Porter, os escritos por Dan Brown e muito mais. A cólera máxima fica para os livros de auto-ajuda que não tem nada de autoajuda e sim de heteroajuda. É quase impossível ver um livro de poesia numa vitrine, muito raramente no Brasil vemos um, pode-se avistar algum reeditado, mas nunca um livro cujo autor seja da atualidade. Sei que o grande fetiche da poesia é o seu mistério, mas há algo nos dias de hoje que a torna ponderável. É com honra e sinceridade que deixo aqui a marca Worldartfriends, um dos sites que considero mais relevantes no ramo da cultura, principalmente poesia, possuindo para tanto uma visão aguçada na descoberta de novos talentos e qualidade editorial.

É destes mares virtuais de ondas limpas que esta dama navega no âmago de cada ser trazendo uma beleza estranha debruçada no mundo como virgem louca para saber da vida... as coisas da vida.

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sexta-feira, fevereiro 19, 2010 - 22:48

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Alcantra

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