CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Fujo…
Aparente é o tempo meu
Em tudo quanto morrendo
Não morre, fica e me prende
De incerteza e na ausência
De plateia sindica, ansioso
Perante a audiência, eu
A quem o tempo pesa
A fadiga e adia a morte
Aparente do fuso tempo,
Que não morre, prende
E de soslaio me fita…
Milito gestos e anúncios
Do meu desempenho
De humano infecundo,
O mundo é porventura
Só um mundo e acaso
Haja outro, não tem
Importância nem me
É útil a mesmíssima sorte…
Aparente é o meu tempo
Mil, montando palavras
Em escadote e escalas,
Nomes em saldo, incluo
Nada meu nem aprendo
O mecanismo do aparente
Tempo…fujo.
Jorge Santos (03/09/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 5573 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Sombras no nevoeiro | 0 | 3.865 | 02/16/2013 - 22:59 | Português | |
Poesia/Geral | o dia em que o eu me largou | 2 | 2.391 | 12/30/2011 - 13:24 | Português | |
Poesia/Geral | ciclo encerrado | 0 | 3.490 | 03/11/2011 - 23:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | gosto | 0 | 5.051 | 03/02/2011 - 16:29 | Português | |
Poesia/Geral | A raiz do nada | 0 | 2.790 | 02/03/2011 - 21:23 | Português | |
Poesia/Geral | Tão íntimo como beber | 1 | 1.985 | 02/01/2011 - 23:07 | Português | |
Poesia/Geral | Gosto de coisas, poucas | 0 | 4.205 | 01/28/2011 - 18:02 | Português | |
Poesia/Geral | Luto | 1 | 4.978 | 01/15/2011 - 21:33 | Português | |
Poesia/Geral | Não mudo | 0 | 3.471 | 01/13/2011 - 13:53 | Português | |
Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 10.445 | 01/13/2011 - 12:02 | Português | |
Prosas/Contos | Núri'as Ring | 0 | 5.653 | 01/13/2011 - 12:01 | Português | |
Poesia/Fantasia | Roxxanne | 0 | 4.851 | 01/13/2011 - 12:00 | Português | |
Poesia/Geral | Oração a um Deus Anão | 0 | 6.934 | 01/13/2011 - 11:58 | Português | |
Prosas/Saudade | O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas | 0 | 5.095 | 01/13/2011 - 11:57 | Português | |
Poesia/Geral | O fim dos tempos | 0 | 5.814 | 01/13/2011 - 11:52 | Português | |
Poesia/Geral | Terra á vista | 1 | 3.049 | 01/13/2011 - 02:13 | Português | |
Prosas/Lembranças | sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês | 0 | 10.705 | 01/13/2011 - 00:58 | Português | |
Poesia/Geral | Não sei que vida a minha | 1 | 2.106 | 01/12/2011 - 22:04 | Português | |
Poesia/Geral | o céu da boca | 0 | 5.539 | 01/12/2011 - 16:50 | Português | |
Poesia/Geral | Dispenso-a | 0 | 2.690 | 01/12/2011 - 16:38 | Português | |
Poesia/Geral | estranho | 0 | 5.522 | 01/12/2011 - 16:36 | Português | |
Poesia/Geral | comun | 0 | 6.119 | 01/12/2011 - 16:34 | Português | |
Poesia/Geral | desencantos | 0 | 2.724 | 01/12/2011 - 16:30 | Português | |
Poesia/Geral | Solidão não se bebe | 1 | 3.648 | 01/12/2011 - 03:11 | Português | |
Poesia/Geral | Nem que | 3 | 3.661 | 01/11/2011 - 11:39 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Bravo
Que beleza!
a beleza
do vosso olhar
.
.
.
.
fujo
fujo Do meu desempenho
De humano infecundo,
O mundo é porventura
Só um mundo