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Não sei que vida a minha

Não sei se vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos, não sei,
Nem sei se sinto o que sinto e penso ou, se vindo
De mim mesmo me convenço, que penso e que sinto, não sei.

Pertenço a um conceito de vida que não sei se já viveu,
Não que seja seu, o brilho que a minha alma repete,
Mas o dedo e o braço esticado, são do mestre Dantas,
Montado num escadote, tentando unir o céu ao esforço meu.

A vida, não tem norma invicta nem linhagem fixa;
Dispenso-a… e à memória… e ao labirinto, são coisas…
Completo-me com o raciocínio ,
Nem sempre coerente, nem lisivel, é pouco…pouco,

Leva-me a um lugarejo litigado do divino,
Em que alinho letras e letras soltas, envoltas de linho…fino.
Não sei se vida é isto, armazém sem baixas,
Onde me procuro e só encontro desarrumo

Em caixas de cartão amarelado, apodrecido…
Não sei se lá jazz ou me vigia a fraude,
Soerguida da segunda metade humana que me resta,
Ou se o silêncio encerrará, o meu festim de vida. (e de humano em festa)

Joel Matos (01/2011)
http://namastibetpoems.blogspot.com
 

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quarta-feira, janeiro 12, 2011 - 17:55

Poesia :

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Joel

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O DESASSOSSEGO DO POETA

O DESASSOSSEGO DO POETA ....

MUITO BOM !!!!!

bEIJOS

Susan

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