CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ralhos…
Ralhos dest’alma
Emissário de um rei desconhecido
Depus no trono um outro dono, sem trégua
E pouco a pouco também fui desprezando
A entrega, missão assaz vaga e de má paga,
Onde eu cumpro informes instruções de além,
Inconsciente no meu olhar inquieto, distante
E disperso, grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
Por isso, as deixo repousar, dormentes, fugidias…
Soam-me a um outro e anómalo sentido…
Dissipadas no anel de nimbo que guardei intacto
Missiva a um rei outro,mudo, conhecido
Do céu estrelado que visto em segredo, como hábito.
Jorge santos (03/2011)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2556 leituras
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/Geral | V de Vitória - Revolução - | 537 | 12.192 | 04/03/2019 - 15:43 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Minha alma é um lego | 506 | 66.857 | 03/30/2019 - 16:19 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Eu sou tudo aquilo por onde me perco… | 420 | 14.954 | 03/30/2019 - 16:17 | Português | |
| Poesia/Geral | (1820) | 305 | 8.161 | 03/30/2019 - 16:14 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 9.727 | 03/30/2019 - 16:13 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Cansei. | 346 | 18.990 | 03/30/2019 - 16:11 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Temo as sombras e o burburinho … | 352 | 7.699 | 03/30/2019 - 16:08 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Despido de tudo quanto sou... | 241 | 14.465 | 03/30/2019 - 16:03 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O mar que não tem a Lua ... | 288 | 27.695 | 03/30/2019 - 16:03 | Português | |
| Poesia/Geral | Ou eu me não chame de Antônio ... | 543 | 8.100 | 03/30/2019 - 16:01 | Português | |
| Poesia/Geral | Sobre conceitos | 436 | 12.876 | 03/30/2019 - 15:59 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Sem casas não haveriam ruas ... | 343 | 9.687 | 03/30/2019 - 15:58 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Que será da nossa viúva sombra, | 368 | 10.452 | 03/30/2019 - 15:56 | Português | |
| Poesia/Geral | Sonho d'Midas ... | 351 | 9.676 | 03/30/2019 - 15:54 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Gostaria de ter um Cadillac novo, | 329 | 26.369 | 03/30/2019 - 15:52 | Português | |
| Poesia/Geral | Cego debruçado em via-estreita | 290 | 6.312 | 03/30/2019 - 12:27 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Botto | 261 | 10.035 | 03/30/2019 - 12:21 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Difícil é sair de mim, eu mesmo... | 557 | 8.018 | 03/30/2019 - 12:19 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O poema d'hoje não é diferente ... | 357 | 9.062 | 03/30/2019 - 12:17 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Todos os nomes que te dou, são meus ... | 284 | 8.157 | 03/30/2019 - 12:15 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Pax pristina | 176 | 6.944 | 03/30/2019 - 11:17 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | Caminho, por não ter fé ... | 369 | 10.678 | 03/30/2019 - 11:16 | Português | |
| Ministério da Poesia/Geral | O azedume no vinagre ou rumo a Centauro-A | 209 | 23.327 | 03/30/2019 - 11:14 | Português | |
| Poesia/Geral | o sabor da terra | 296 | 10.846 | 03/30/2019 - 11:12 | Português | |
| Poesia/Geral | Inté'que poema se chame de Eu ... | 243 | 9.373 | 03/30/2019 - 11:11 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,