CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Rua dos sentidos orfãos
Sendo eu mudo não penso contar sequer
O que penso, os meus secretos medos
Revelar o que imagino ser dum cavalo
O trovão ou da consistência das nuvens
Que vêm se desfazer contra o monte
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Por ser ouvido pelo que mora ao lado
Livre como um cavalo solto ao vento
Inconsciente que aqui estou eu presente
Dando tudo o que imagino ser meu pensar,
Todos os sons que faço embora sem
A flauta transversal de místico
Que tanta falta me faz neste ofício
Infecundo de surdo-mudo na rua
Dos sentidos-órfãos, nós todos, pedintes
E pão…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2582 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | Erva | 10 | 6.376 | 11/28/2018 - 15:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | gripe | 10 | 4.479 | 11/28/2018 - 15:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | phyllis | 10 | 3.757 | 11/28/2018 - 15:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | candeias as avessas | 10 | 12.292 | 11/28/2018 - 15:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | veneno | 10 | 68.406 | 11/28/2018 - 15:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Iris | 10 | 11.265 | 11/28/2018 - 15:24 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | espelho meu | 10 | 5.293 | 11/28/2018 - 15:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | seda | 10 | 9.957 | 11/28/2018 - 15:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Dedragão | 10 | 14.391 | 11/28/2018 - 15:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Mal feito eu | 10 | 5.241 | 11/28/2018 - 15:17 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | larva ou crisálida | 10 | 3.623 | 11/28/2018 - 15:16 | Português | |
Poesia/Geral | De mim não falo mais | 10 | 4.488 | 11/18/2018 - 16:04 | Português | |
Poesia/Geral | Não ha paisagem que ame mais | 10 | 5.537 | 11/15/2018 - 20:32 | Português | |
Prosas/Outros | Requiem for a dream | 10 | 8.786 | 11/15/2018 - 20:32 | Português | |
Poesia/Geral | O rio só precisa desejar a foz | 10 | 4.014 | 11/13/2018 - 12:43 | Português | |
Poesia/Geral | Se pudesse pegava em mim e seria outra coisa qualquer | 11 | 7.137 | 11/13/2018 - 12:41 | Português | |
Poesia/Geral | Vivo numa casa sem vista certa | 11 | 5.433 | 11/13/2018 - 12:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amor omisso. | 11 | 6.776 | 10/16/2018 - 16:32 | Português | |
Poesia/Geral | I can fly ... | 11 | 7.795 | 10/16/2018 - 08:41 | Português | |
Poesia/Geral | -O corte do costume, se faz favor – | 14 | 3.245 | 10/16/2018 - 08:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Jaz por terra... | 13 | 5.332 | 10/16/2018 - 08:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Eu sou o oposto, | 13 | 4.903 | 10/16/2018 - 08:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Escolho fugir de mim, | 13 | 5.011 | 10/16/2018 - 08:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | No bater de duas asas ... | 13 | 5.256 | 10/16/2018 - 08:34 | Português | |
Poesia/Geral | “From above to below” | 13 | 5.265 | 10/16/2018 - 08:33 | Português |
Comentários
.
.
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero
Aponto a pouca voz que me
Aponto a pouca voz que me resta nunca
A qualquer transeunte que passa
pois penso ser artificial o som que sai
P’las camadas que me revisto de lucidez
Pouca, impermanente… e desespero